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Corrida do ouro é retomada em Serra Pelada e até grandes máquinas já estão na área

Francisco Sabino dos Santos, 68 anos de idade, é um dos que sonha em ainda mudar de vida. O garimpeiro esteve no Garimpo de Serra Pelada na década de 80, no período conhecido como “a corrida do ouro”. “Vim aqui apenas para quitar as mensalidades nas cooperativas de mineração nas quais sou sócio. Mas chegando aqui fiquei sabendo que estava surgindo esse garimpo na área da antiga Serra Pelada. Então, estou aqui, para tentar a sorte mais uma vez”, conta Francisco Sabino, morador na capital maranhense, que diz ter demarcado dois barrancos e agora busca fornecedores e donos de equipamentos para tocar o serviço.

Francisco Sabino dos Santos

 

Para confirmar a possibilidade de ter mesmo ouro no “trecho”, equipamentos são utilizados para pesquisa, dando positivo em pelo menos 90% dos locais visados.

A máquina usada nas pesquisas é conhecida como “piu-piu”. Um dos operadores do equipamento é Lucas da Conceição Silva; ele conta que é pelo som emitido pela máquina que se confirma a presença do metal precioso, tendo a capacidade de detectar ouro em até três metros de profundidade.

Lucas da Conceição Silva

 

A descoberta é na área do antigo Garimpo de Serra Pelada, em Curionópolis, onde já se ‘reiniciou’ a exploração mineral, com a descoberta de um trecho de filão de ouro, onde, por enquanto, trata-se do que é conhecido como “fofoca de garimpo”, mas, já tem atraído a atenção de garimpeiros por todo o país que sonham com a retomada do, que um dia já foi o, maior garimpo a céu aberto do mundo. Ali, os garimpeiros dizem que descobriram a riqueza em uma profundidade aproximada de 9 metros, tendo vários homens passado a noite de sexta-feira (22) cavando, porém, devido a quantidade de material conhecido como curimã ou montoeira, não foi possível chegar a tocar no ouro.

Várias pessoas estão na esperança de bamburrar novamente

 

A possibilidade de riqueza não atraiu apenas garimpeiros, mas, também investidores, donos de equipamentos PC 325 que pretendem ficar com 60% do ouro encontrado e repassar 40% para os garimpeiros. A área está sendo demarcada e agora se negociam com donos de equipamentos, conhecidos como draga ou chupadeira para que, através de percentual, possa se iniciar a exploração do minério.

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