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Dados revelam que uma pessoa se suicida por mês em Parauapebas

Um total de 42 casos nos últimos três anos e meio, o que dá uma média de 1 suicídio por mês, em Parauapebas. Sendo, 10 em 2017, 17 em 2018, e 11em 2019, sendo que no primeiro semestre de 2020, foram quatro o número de incidência de mortes por suicídio na “Capital do Minério”.

Neste período, 35 casos foram por lesão autoprovocada intencionalmente por enforcamento, estrangulamento e sufocação; sendo 8 casos em 2017, 13 em 2018, 10 em 2019 e 4 no primeiro semestre deste ano, 2020.

Dos 10 casos ocorridos em 2017, um foi autointoxicação por e exposição, intencional, a outras drogas, medicamentos e substâncias biológicas e às não especificadas; um por lesão autoprovocada intencionalmente por disparo de outra arma de fogo e de arma de fogo não especificada, e oito por lesão autoprovocada intencionalmente por enforcamento, estrangulamento e sufocação.

Já o ano de 2018, foi o que mais teve casos de óbitos por suicídio, ao todo 17, sendo um por autointoxicação por e exposição, intencional, a outros produtos químicos e substâncias nocivas não especificadas, 13 por lesão autoprovocada intencionalmente por enforcamento, estrangulamento e sufocação, dois por lesão autoprovocada intencionalmente por precipitação de um lugar elevado e um por lesão autoprovocada intencionalmente por disparo de outra arma de fogo e de arma de fogo não especificada.

Em 2019, 11 foram os casos de suicídio, sendo 10 por lesão autoprovocada intencionalmente por enforcamento, estrangulamento e sufocação e um por lesão autoprovocada intencionalmente por disparo de outra arma de fogo e de arma de fogo não especificada.

Os quatro casos ocorridos no primeiro semestre deste ano, 2020, foram por lesão autoprovocada intencionalmente por enforcamento, estrangulamento e sufocação.

Números de suicídios no mundo
São esses números que adicionados a tantos outros somam para que cerca de 800 mil pessoas morram por suicídio todos os anos. Para cada suicídio, há muito mais pessoas que tentam o suicídio a cada ano; sendo que a tentativa prévia é o fator de risco mais importante para o suicídio na população em geral. O que faz do suicídio a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos. Sendo que 79% dos suicídios no mundo ocorrem em países de baixa e média renda.

Entre os métodos mais comuns de suicídio em nível global estão a ingestão de pesticidas, enforcamento e armas de fogo.

Cada suicídio é uma tragédia que afeta famílias, comunidades e países inteiros e tem efeitos duradouros sobre as pessoas deixadas para trás.
Trata-se de um grave problema de saúde pública; no entanto, os suicídios podem ser evitados em tempo oportuno, com base em evidências e com intervenções de baixo custo. Para uma efetiva prevenção, as respostas nacionais necessitam de uma ampla estratégia multisetorial.

As crianças podem apresentar reações similares
De acordo com o médico pediatra do Grupo Hapvida, Dr. Guilherme Vernachi, não há registros de suicídios cometidos por crianças, porém, ocorrem reações similares que é a automutilação do tipo ficar batendo a cabeça na parede ou engolindo objetos perigosos como, por exemplo, uma pilha. “A ideia de morte vem após os 12 anos de idade quando já começa a entender que tipo de ação traz como consequência a morte. Mas, há também o abuso de álcool e droga que, relacionado há um problema psicológico, termina no desejo e consumação de suicídio”, relata Dr. Guilherme, dizendo estar ficando comum também em adolescente do gênero feminino, motivado, quase sempre, pela insatisfação com a aparência física que pode trazer o bulling.

Dr. Guilherme Vernachi, médico pediatra do Grupo Hapvida

 

Na análise do médico pediatra, Dr. Guilherme Vernachi, antes não se acreditava na possibilidade de uma criança ser acometida por depressão. No entanto, é três vezes maior a chance de uma criança ser acometida por esse mal se os pais também tiverem; o que pode ser evitado estabelecendo limites, não sendo extremamente radical e nem cedendo muito.

“A criança precisa saber que em uma família tem os pais que mandam e estabelecem as regras. Mas, os pais não devem apenas impor regras sem nada em troca como, por exemplo, carinho e momento de diversão”, recomenda Guilherme, alertando para que os pais fiquem atentos aos sinais físicos que podem ser apresentados por uma criança ou adolescente, podendo ser, nos menores, perca de peso ou dificuldade de falar, nos maiores, ganho repentino de peso. “Se confunde muito alguns sintomas com AUTISMOS ou TDH, mas, pode ser sinais claros de depressão. Mas, no exame físico não se identifica muitas coisas”, especifica o médico, contando que a depressão não depende apenas de um fator psicológico, mas, também neurológico e que os pais devem cuidar da saúde mental dos filhos da mesma forma que cuida dos dentes, que cortam as unhas ou que oferecem bens de custo financeiro.

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