A principal dica do PROCON é pesquisar e estar atento às práticas abusivas de alguns lojistas
O período das festas de fim de ano é o mais aguardado pelos comerciantes. Mesmo com certas dificuldades financeiras, muita gente busca dar um jeitinho para garantir roupas novas, presentes de familiares ou mesmo dos amigos secretos.
Quem teve a oportunidade de andar pelo comércio da cidade nas últimas semanas, já percebe uma movimentação bem interessante. O aquecimento deu-se por conta do Black Friday. Mas, agora, as vitrines já recebem decoração natalina e com o pagamento da primeira parcela do 13º salário, a expectativa é que a movimentação fique ainda mais intensa.
E para garantir as compras sem sair do orçamento, o PROCON orienta quanto aos cuidados que as pessoas devem ter para não cair em armadilhas de preços, diante das liquidações e promoções que parecem irresistíveis.
“É preciso fazer uma pesquisa de preços e exigir a nota fiscal. Ela é extremante importante, é a comprovação da sua compra. Principalmente, se precisar fazer uma troca”, explica Evellyn Mello Coutinho, coordenadora geral do PROCON de Parauapebas.
Com base no Código de Defesa do Consumidor, a troca deve ocorrer sempre que o produto apresentar defeitos. Já em casos de insatisfação de presentes, por exemplo, o consumidor deve se certificar se o estabelecimento dispõe desse serviço.
“A troca de presente não é uma obrigatoriedade do estabelecimento e sim uma concessão. Então, o PROCON orienta que os consumidores busquem saber se a loja realiza as trocas de presentes antes de comprar o produto”, alerta Evelyn.
Neste período em que a relação de consumo é intensa, é comum o aumento de reclamações. Mas, o reflexo é sentido de forma mais considerável no início do ano.
“As reclamações surgem depois que as pessoas já trocaram os presentes ou testaram os produtos. Em geral, o aumento é percebido em janeiro, momento em que o consumidor volta às lojas para realização das trocas e precisam das notas fiscais que muitas vezes, não foram emitidas”, explica a coordenadora do Procon.
Reportagem: Anne Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar