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Depressão pode acometer também as crianças, alerta médico pediatra

“Saúde mental é um assunto que deve ser pensado desde cedo”, orienta o médico pediatra do Grupo Hapvida, Dr. Guilherme Vernachi, recomendando que desde a gravidez é importante que se prepare um ambiente para que o recém-nascido possa ter, por exemplo, um sono tranquilo.

Como resultado de conviver em um ambiente sem tranquilidade, conforme orienta o médico, é a possibilidade de desenvolver, precocemente, depressão ou outros distúrbios mentais. “Se engana quem pensar que, ainda na infância, não se possa desenvolver depressão. E isso pode ser notado no comportamento da criança sendo um deles o baixo rendimento escolar ou o desinteresse por atividades antes interessantes”, explica Guilherme, detalhando que a criança deixa de interagir com as demais em brincadeiras antes interessantes ou de participar das atividades na escola, não fazendo nem respondendo perguntas como antes mudando completamente a maneira de se relacionar.

O médico explica que não há registros de suicídios cometidos por crianças, porém, ocorrem reações similares que é a automutilação do tipo ficar batendo a cabeça na parede ou engolindo objetos perigosos como, por exemplo, uma pilha. “A ideia de morte vem após os 12 anos de idade quando já começa a entender que tipo de ação traz como consequência a morte. Mas, há também o abuso de álcool e droga que, relacionado há um problema psicológico, termina no desejo e consumação de suicídio”, relata Dr. Guilherme, dizendo estar ficando comum também em adolescente do gênero feminino, motivado, quase sempre, pela insatisfação com a aparência física que pode trazer o bulling.

Na análise do médico pediatra, Dr. Guilherme Vernachi, antes não se acreditava na possibilidade de uma criança ser acometida por depressão. No entanto, é três vezes maior a chance de uma criança ser acometida por esse mal se os pais também tiverem; o que pode ser evitado estabelecendo limites, não sendo extremamente radical e nem cedendo muito.

“A criança precisa saber que em uma família tem os pais que mandam e estabelecem as regras. Mas, os pais não devem apenas impor regras sem nada em troca como, por exemplo, carinho e momento de diversão”, recomenda Guilherme, alertando para que os pais fiquem atentos aos sinais físicos que podem ser apresentados por uma criança ou adolescente, podendo ser, nos menores, perca de peso ou dificuldade de falar, nos maiores, ganho repentino de peso. “Se confunde muito alguns sintomas com AUTISMOS ou TDH, mas, pode ser sinais claros de depressão. Mas, no exame físico não se identifica muitas coisas”, especifica o médico, contando que a depressão não depende apenas de um fator psicológico, mas, também neurológico e que os pais devem cuidar da saúde mental dos filhos da mesma forma que cuida dos dentes, que cortam as unhas ou que oferecem bens de custo financeiro.

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