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Há 48 anos acompanhando a trajetória da Mina, Breno destaca dois principais motivos para comemorar: a riqueza da geologia local e a preservação ambiental da Floresta Amazônica.

“Primeiro, em termos de geologia, é o fato de Carajás não ter ficado apenas no ferro, mas também ter trabalhado o manganês, o níquel e cobre. É uma província mineral muito rica e especial em termos de geologia no mundo”, diz Breno. Hoje além das minas de ferro, as operações da Vale no Pará incluem também minas de cobre (Sossego, em Canaã dos Carajás e Salobo, em Marabá), de manganês (Mina do Azul, em Parauapebas) e de níquel (Onça Puma, em Ourilândia do Norte).

Para o geólogo, o segundo ponto, motivo de comemoração, seria a preservação ambiental iniciada pela Vale e hoje exercida em conjunto com os órgãos ambientais. “A Vale sempre empregou tecnologia avançada, mas principalmente com uma responsabilidade ambiental muito grande. Esse é um dos principais pontos positivos que vejo nas atividades da Vale desde o início da produção do ferro, e de ano para ano, esses cuidados vem sendo mais rigorosos”, comemora.

Por imagens de satélite é possível confirmar a informação de Breno. De 30 anos para cá, apenas a região que tem a mineradora como parceira responsável pela conservação da área permanece preservada. O Complexo Minerador de Carajás contribui para a conservação de uma área de cerca de 1,2 milhão de hectares, o que equivale a 10 vezes o tamanho de Belém, a capital paraense. As operações da Vale na Floresta Nacional de Carajás (Flona) ocupam somente 3% da área da floresta.

Em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), são desenvolvidas diversas atividades para preservação ambiental. Dentre as ações realizadas, a empresa desenvolve programa de recomposição vegetal das áreas já mineradas com a utilização de espécies nativas da própria Flona e mantém rede de monitoramento que avalia, sistematicamente, a qualidade do ar, da água, dos ruídos e vibrações.

Para o chefe da Floresta Nacional de Carajás, Frederico Drumond Martins, o Mosaico de Carajás é hoje a área mais bem preservada do sul do Pará. “A Vale vem incorporando a proteção da biodiversidade como uma estratégia não só para proteger as jazidas, mas para ter resultados ambientais positivos e aqui temos muitos em nossa região”. Ele destaca, entre as ações realizadas em parceria com o ICMBio, Programa de Proteção, que envolve o apoio da Vale tanto no combate a incêndios florestais, quanto na fiscalização, onde hoje há uma equipe de profissionais, retirando em tempo rápido caçadores, garimpeiros, intrusos, que adentram a Floresta para depredar, conta ele.

Sustentabilidade

Além disso, nesses 30 anos, a Mina de Carajás vem se modernizando. A nova usina, chamada Usina 2, tem todo processamento do minério à umidade natural (sem uso de água). O processo foi implantado também na Usina 1, com a eliminação do uso da água em 10 das 17 linhas de beneficiamento, ou seja, 10 milhões de metros cúbicos, o equivalente a 4 mil piscinas olímpicas.

Outro exemplo é a implantação de uma usina de regeneração de óleo usado. Em 12 meses, deverão ser reaproveitados mais de 1 milhão de litros, o que equivale a 25 carretas carregadas de óleo usado, que deixam de ser descartados. O montante corresponde a 55% do que seria descartado fruto da atividade de manutenção da mina.

Relembrando a história

A Vale chegou ao Pará na década de 1970. Em 31 de julho de 1967, o geólogo Breno dos Santos em um sobrevoo de prospecção descobre a primeira jazida de minério de ferro da região de Carajás. Dezoito anos mais tarde, seria iniciada a operação do Projeto Ferro Carajás e que colocariam o Pará entre os primeiros do setor mineral do mundo.

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