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DMTT está instalando radares que flagram avanço no semáforo nas ruas de Parauapebas

Toda a rede semafórica de Parauapebas está sendo renovada. E junto com isto foi observado que há uma crescente onda nos acidentes de trânsitos registrados em cruzamentos onde existem os semáforos. “A melhor maneira de salvar vidas é coibindo de uma forma ostensiva, por isso estão sendo implantados nos cruzamentos onde há essas ocorrências alguns radares de avanço semafórico”, alerta Edmar Pereira de Sousa, Coordenador de Engenharia do Departamento Municipal de Trânsito e Transportes de Parauapebas (DMTT).

A utilidade do equipamento é monitorar, além do avanço de sinal vermelho, os veículos que param sobre a faixa existente próximo ao semáforo, prática que também é infração por desrespeitar o espaço do pedestre. O sistema ainda está em fase de implantação e junto com ele, o trabalho educativo também será feito para mostrar aos condutores o que passará a acontecer caso repitam a prática.

O DMTT está também implantando novos semáforos e diversos cruzamentos estão recebendo os equipamentos. São eles: Avenida Inglaterra com Caiena, no bairro Vila Rica; Presidente Prudente com João Figueiredo, Loteamento Paraíso; Rio Dourado com Rio Grande, bairro Beira Rio; Avenida dos Ipês com Avenida D; e a revitalização do equipamento no cruzamento da Avenida dos Ipês com ‘C’.

Levantamentos continuam sendo feitos para estudar a necessidade de novos semáforos. “Nossa intenção é trocar todos os semáforos de modelos antigos por mais modernos com time”, afirma Edmar, dando conta que atualmente Parauapebas conta com 16 cruzamentos com semáforos, mais deve chegar a 24 o número deles, muitos com vários equipamentos.

Outra inovação no trânsito de Parauapebas é a implantação de semáforos para pedestres, o que representa mais segurança. Um dos pontos que já recebeu o equipamento é o cruzamento das Ruas 10 e ‘F’, onde nota-se grande número de pedestres; e de acordo com Edmar, assim que se resolver um problema técnico, o serviço começará a funcionar. Outro ponto que receberá o semáforo para pedestres será o cruzamento das Ruas Lauro Corona com a Avenida Liberdade, nas proximidades da Escola Carlos Henrique. “Priorizaremos neste primeiro momento os logradouros onde se nota grande número de pedestres, por isto as proximidades de escolas certamente receberão primeiro”, planeja Edmar, contando ainda que serão implantados repetidores em locais onde, devido ao sol no fim da tarde, os pedestres tenham dificuldades de definir as cores da luz semafórica e cita um desses lugares: o cruzamento das Ruas ‘E’ com a 16.

Outro alvo de estudos técnicos para receber melhorias é a Rodovia PA-275, que poderá receber, além de sinalizações e rotatórias, viadutos e túneis. Outra mudança que deverá ocorrer na PA-275 é a duplicação da ponte que fica entre o viaduto e o Partage Shopping, o que facilitará a organização do trânsito naquele perímetro.

 

Sinalização

Bairros que não contam com sinalização ou aqueles em que precisam de revitalização da mesma é outro trabalho que está nos projetos da engenharia do DMTT, já havendo uma licitação em andamento e nos meados de março deverá ser concluída, quando se iniciarão os trabalhos de sinalização vertical e horizontal. “Já temos um ano sem contrato para este tipo de serviço, período em que, principalmente, a sinalização horizontal se desgastou”, mensura Edmar, reconhecendo tratar-se de um serviço que depende de constante manutenção e que para isto, está sendo pedido junto ao governo que seja adquirida uma máquina de sinalização, o que, ainda segundo ele, possibilitará a revitalização constante das faixas e demais sinalizações horizontais.

Quanto à durabilidade da sinalização horizontal, feita normalmente à base de tinta, ele diz não depender apenas da qualidade do serviço, mas também do pavimento. No caso de Parauapebas, ele explica que as ruas são muito poluídas com terra e isto se transforma em lixa nos pneus; além de que a drenagem é deficiente e o pavimento é feito com composto mineral que dificulta a aderência. “Em 2012 fizemos faixas do modo mais durável que há, a termoplástica, processo aplicada a quente. Este tipo de aplicação, em uma pista em condições normais, tem autonomia de dois anos; porém, em nossas ruas não durou seis meses”, lembra Edmar.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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