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Em Parauapebas, polícia apreende menor que participou de “tribunal do crime” no Natal

Um adolescente de apenas 13 anos de idade foi apresentado na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, aproximadamente às 12h20 da última quarta-feira (30). Ele é um dos quatro rapazes que aparecem em um vídeo espancando e cortando Yardley Lima Martins Oliveira, o Dadá, de 19 anos, que estava desaparecido desde o Natal, e teve o corpo encontrado na tarde de terça-feira (29), no Rio Parauapebas. Eles fizeram uma espécie de tribunal do crime: julgam, condenam e executam o rapaz no mesmo local.

O menor foi encontrado na residência de sua tia, na VS-10, esquina com a Augusto Meira, em frente à panificadora Fino Paladar, em Parauapebas.

O menor teria confessado, no momento da abordagem policial, sua participação no assassinato de Yardley e revelara que o motivo para a morte da vítima teria se originado após este ter “dado em cima” da namorada do menor durante uma festa; O apreendido informou participar do grupo PCC e teria citado o nome de uma mulher, a qual teria sido a pessoa que fez os vídeos enquanto os autores do homicídio praticavam o ato.

Segundo a polícia, o menor soube informar apenas que a referida mulher residiria no Alto Bonito. Por outro lado, ele não descreveu como planejaram e conseguiram pegar a vítima e leva-la para o local do crime. As buscas da polícia continuam no intuito de capturar os outros envolvidos.

A reportagem apurou que a Polícia Militar localizou o rapaz na casa de uma tia. Ele não resistiu à prisão e não teria negado a participação no crime, já que os vídeos compartilhados em grupos de Whatssap mostram sua face. No mesmo vídeo, além dos quatros jovens, uma mulher aparece mostrando o número três com os dedos.

Entenda

Familiares de Yardley o reconheceram em dois vídeos que circulam por grupos de WhatsApp. Em uma das gravações, a vítima aparece viva, com as mãos amarradas para trás e sendo “entrevistada” por outra pessoa. Dadá assume pertencer a uma facção criminosa, mas afirma estar disposto a “rasgar a camisa”, ou seja, deixar a sigla, declarando que ela é “um lixo”. Ele confessa, ainda, que trabalhava vendendo droga para o grupo criminoso desde 2018. O responsável por gravar o vídeo e fazer as perguntas não identifica a qual grupo pertence.

No último domingo (27) a mãe de Yardley procurou a 20ª Seccional e registrou boletim de ocorrência, informando o desaparecimento do filho, visto pela última vez às 19h40 do dia 25, quando saiu de casa, no Bairro Liberdade, para dar uma volta na cidade.

Yardley foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros às 14 horas de terça-feira (29), no Bairro Riacho Doce, no final da Rua 4, boiando no Rio Parauapebas.

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