Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

Empresários e populares reforçam manifestação de caminhoneiros em Parauapebas

Foi no “bambuzal” que fica localizado na PA-275, nas proximidades do coração comercial de Parauapebas, que empresários, entidades representativas e populares em geral decidiram se manifestar desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira (28) e apoiar a greve dos caminhoneiros que vem ocorrendo em várias partes do Brasil.

Enquanto muitas pessoas tentam “garimpar” combustíveis em poucos postos que ainda comercializam o produto em Parauapebas, outro grande grupo se manifesta na PA-275 e cobra ações por parte do Governo Federal em relação ao alto valor dos combustíveis em todo o país.

 

ABCAM se manifesta

A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) confirmou hoje (28) a assinatura do acordo para pôr fim à paralisação dos caminhoneiros autônomos.

O governo federal decidiu congelar por 60 dias a redução do preço do diesel na bomba em R$ 0,46 por litro, valor referente ao que seria a retirada do PIS/Cofins e da Cide sobre esse combustível. Depois desse período, o preço do diesel será ajustado mensalmente. Além disso, a alíquota da Cide sobre o diesel será zerada até o final do ano.

“A Abcam considera o acordo assinado uma vitória, já que o anterior previa uma redução de apenas 10% por apenas 30 dias. Entretanto, a associação acredita que até dezembro deste ano o governo encontre soluções para que essa redução seja permanente”, informou a associação, em nota.

Ministros que integram o gabinete de crise e representantes da área econômica do governo passaram o dia reunidos, ontem (27), no Palácio do Planalto, para calcular os impactos do acordo, assinado à noite por lideranças dos caminhoneiros autônomos.
“Sendo assim, já que o objetivo foi alcançado, a Abcam pede a todos os caminhoneiros que voltem ao trabalho”, diz a nota da entidade.

Em mensagem, o presidente da Abcam, José da Fonseca Lopes, pediu que os caminhoneiros voltem satisfeitos e orgulhosos. “Conseguimos parar este país e sermos reconhecidos pela sociedade brasileira e pelo governo. Nossa manifestação foi única, como nunca ocorreu na história. Seremos lembrados como aqueles que não cederam diante das negativas do governo e da pressão dos empresários do setor. Teremos o reconhecimento da nossa profissão, de que nosso trabalho é primordial para o desenvolvimento deste país. Voltem com a sensação de missão cumprida, mas lembrando que a luta não termina aqui”, disse.

Greve continua

Apesar do tal acordo confirmado pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), a greve dos caminhoneiros continua em várias partes do Brasil e o combustível está cada vez mais difícil ser comercializado nos postos de combustíveis.

Qual sua reação para esta matéria?
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0
Ei, Psiu! Já viu essas?

Deixe seu comentário