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Enfrentamento aos criminosos traz período de paz a Parauapebas

Delegado Gabriel -

De acordo com dados da Polícia Civil, de 1º de janeiro até 19 de julho, aconteceram em Parauapebas 38 homicídios; sendo 25 deles com os autores identificados e presos, outros cinco com prisão preventiva já solicitadas aguardando apenas o mandado ser expedido pelo judiciário e os demais estão sob investigação. O número dos homicídios não coincide com o mesmo de autores, já que alguns deles teve mais de um criminoso envolvidos.

Assim, depois de uma onda de violência, Parauapebas entra em uma fase de paz, tendo 26 dias sem acontecer nenhuma morte violenta. Assim, desde o dia 19 de julho, de acordo com informações da Polícia Civil, não houve ocorrências desta natureza.

“O trabalho tem sido intenso, cujo sucesso tem sido obtido graças à colaboração da sociedade e a parceria com a Polícia Militar. Reconheço que temos muito o que melhorar e continuar com essa persistência, mas, vejo que estamos no caminho certo”, reconhece Gabriel Henrique, titular da 20ª Seccional de Polícia Civil, mensurando ter, pelo menos, 70% dos casos de homicídios solucionados “e os demais não temos dúvidas que encontraremos e prenderemos os culpados”, disse.

Gabriel Henrique atribuiu como motivos que trouxe Parauapebas a esse período de paz, as operações feitas em comércios de funcionamento noturno (bares, boates e similares) além do monitoramento de pessoas, supostamente, envolvidas com facções criminosas tendo sido várias delas presas. Um desses casos criminosos praticados por facção foi o assassinato de Joemerson Rodrigues, decapitado, tendo vídeo circulado nas redes sociais; Maria Eduarda, morta no Morro do Macaco; a morte de um jovem a pedradas, próximo ao Boteco Universitário. Todos os envolvidos estão presos, exceto um adolescente que já está sendo procurado. “Assim, os envolvidos em facções percebem que o final é serem presos ou em caso de enfrentamento terminam morto”, explica o delegado, lembrando que um dos líderes de facção, Rodrigo Meneses, foi morto recentemente ao enfrentar a polícia militar.

Outras operações – Ainda de acordo com informações vindas da 20ª Seccional de Polícia Civil, 10 mandados de prisão foram cumpridos, neste período, pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), contra acusados de estupros de vulneráveis. Um dos casos teve grande repercussão na cidade, tendo como envolvido Raimundo Nonato, acusado de estupro; graças ao primeiro caso descoberto foram reveladas outras quatro vítimas do mesmo agressor.

Várias operações foram feitas sob o comando do delegado Felipe, que cuida das situações de roubos e furtos, desencadeando na descoberta de várias caminhonetes roubadas em Parauapebas. “Conseguimos prender uma pessoa envolvida e já estamos com os respectivos mandados de prisão a serem cumpridos. Graças a isso foi possível reduzir esta modalidade criminosa”, conta Gabriel Henrique, detalhado ainda que o combate ao tráfico de entorpecentes tem sido prioridade para a polícia civil.

O delegado cita ainda a operação que surgiu no caso Samaritano que procura apurar os envolvidos em cobrança de propina para a liberação de veículos em cuja documentação haviam irregularidades. Além disso, a mais recente ação da Polícia Civil foi a “Operação Minério” que conseguiu descobrir e prender uma quadrilha que desviava minérios da mineradora Vale. Recentemente a Divisão de Crimes Funcionais (DECRIF) com apoio da 20ª Seccional de Polícia Civil, cumpriu mandados de prisão contra policiais militares acusados de homicídio.

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