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Engavetamento causa morte na BR-155 em Marabá

Antônio Araújo Sena, de 46 anos, perdeu a vida ao se envolver em um engavetamento na tarde desta segunda-feira (18), na Rodovia BR-155, em frente à Fazenda Revemar. Ele pilotava uma motocicleta sentido Marabá quando colidiu contra a traseira de um caminhão, que transportava gado. O veículo foi parar embaixo da carreta. Em seguida, uma caminhonete também bateu no veículo maior.

De acordo com o agente Clenilson, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o engavetamento ocorreu após o caminhão apresentar um problema mecânico e o motorista parar em cima da pista, já que não existe acostamento na estrada. A fumaça produzida pelo defeito no veículo acabou o encobrindo, o que causou as duas colisões.

A versão inicial, segundo testemunhas e uma pessoa que estava no veículo o caminhão teve um problema mecânico, o condutor encostou, mas não tem acostamento na via e isso dificulta muito quando há esse tipo de problema. Começou a fazer muita fumaça, fumaça bastante densa”, observou.

De acordo com o policial, o motorista do caminhão, identificado apenas como Rafik, fugiu do local após perceber que o motoqueiro havia morrido. Uma mulher que estava em sua companhia, no entanto, permaneceu e relatou aos policiais o que aconteceu.

“Segundo a própria companheira que estava no caminhão, assim que ele parou, antes de eles descerem do veículo, eles sentiram a primeira pancada. Imediatamente após a primeira pancada a picape também colidiu”, disse o agente. Quando o CORREIO chegou ao local, o corpo já havia sido removido pelo Instituto Médico Legal (IML) e o motorista da caminhonete também havia se deslocado para se apresentar na 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil.

“Ela (testemunha) disse que o condutor (do caminhão) fugiu após ver que o condutor da motocicleta havia entrado em óbito. Ela diz que desceu do caminhão e quando viu o rapaz já estava praticamente morto, mas não sabe ainda se foi em consequência da primeira pancada ou da segunda”. O policial informou, ainda, que condutores que trafegavam pelo local confirmaram que a fumaça não estava permitindo a visibilidade do trânsito. “A ponto do caminhão ficar encoberto”, observou.

Segundo ele, a forma como a caminhonete foi encontrada também leva a crer que o motorista não estava conduzindo em alta velocidade, justamente porque não estava enxergando bem “Entendemos que ela vinha em uma velocidade moderada, provavelmente porque a visibilidade era pouca. Não tem marca de frenagem, do jeito que ele bateu ele parou e isso confirma a versão do motorista”. Até o fechamento desta matéria, o motorista do caminhão não havia sido formalmente identificado.

Reportagem: Luciana Marschall, com informações de Evangelista Rocha – Grupo Correio de Comunicação

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