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Entidades intensificam campanha para reabertura do comércio em Parauapebas

Rodrigo Zanrosso - Presidente da ACIP

Com o objetivo de educar as empresas locais quanto às medidas determinadas de prevenção ao novo Coronavírus, para uma reabertura consciente dos comércios considerados não essenciais, entidades representativas do setor comercial de Parauapebas, entre elas: Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (ACIP), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Sindicato das Empresas de Alimentação e Hospedagem de Parauapebas e Região (SEAHPAR), retomaram a campanha “Comércio prevenido, Corona combatido”.

De acordo com o presidente da ACIP, Rodrigo Zanrosso, os “empresários não podem mais pagar essa conta” e observa que o fechamento do comércio não é o propulsor do aumento de casos da doença no município, uma vez que a transmissão já foi, há muitos dias, considerada comunitária.

As entidades chamaram para a parceria todos os veículos de comunicação do município, solicitando a veiculação de vídeos que serão disponibilizados, nestes, serão trazidas orientações à respeito da importância da reabertura do comércio e conscientizando os comerciantes para os cumprimento das recomendações feitas pelas autoridades em saúde; os veículos de comunicação são importantes também para ceder espaços aos empresários e diretores das entidades representativas dos comerciantes para que estes levem orientações nos programas das respectivas emissoras e também em veículos digitais.

Outro viés da campanha será a informação levada com carros de som, distribuição de camisetas com o slogan da campanha, panfletagem e pequenas carreatas compostas por comerciantes, sendo estas uma demonstração de ser o desejo deles a reabertura dos comércios. “Não queremos abrir os comércios sem a garantia de que, desta vez, será para valer. Pois, imagine o dono de uma academia de ginástica que prepara o ambiente para ser reaberto com reformas e contratações e, poucos dias depois, vem a ordem para fechar. Ele se dispôs dos poucos recursos que tinha ou, quem sabe, tomou emprestado. Assim, só dificulta sua situação. Precisamos das garantias de que abriremos em definitivo”, explica Rodrigo, garantindo que as entidades se comprometem em ser fiscalizadoras dos segmentos comerciais que representam para que cumpram as condicionantes.

 

Os segmentos mais prejudicados foram restaurantes, bares e similares, pois, estes, tiveram fechamento total, sendo que apenas os restaurantes puderam garantir partir de seus faturamentos com o serviço delivery. E, de acordo com pesquisa feita, recentemente, pelo SEAHPAR, nas 43 empresas pesquisadas possuem entre 1 e 10 funcionários, assim como um número substancial de 26 empresas possuem entre 11 e 20 funcionários, totalizando 69 empresas, ou seja, 81% das empresas pesquisadas possuem até 20 funcionários em seu quadro de trabalhadores.

O número de empregos gerados nas empresas pesquisadas totaliza 1.067 postos de trabalho, uma média de 12 empregos por empresa.

Quando perguntado se a empresa já demitiu funcionários em virtude da pandemia, foi constatado que 31 empresas não realizaram demissões, ou seja, 36% do total ainda não realizaram demissões, no entanto, cinco empresas demitiram 1 empregado, 16 empresas já demitiram 2 empregados, 8 empresas realizaram 3 demissões e o maior número de demissões em uma única empresa foi de 25 empregados. O número total de demissões nas empresas pesquisadas foi de 118, uma média de 1,4 demissões por empresa.

Ao projetar esta média de 1,4 demissões em um número de 500 empresas na atividade econômica, estima-se inicialmente 700 demissões já realizadas neste setor na cidade de Parauapebas/PA, somente nos primeiros 45 dias de fechamento das empresas pelo decreto estadual publicado e vigente desde o dia 20/03/2020.

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