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Ex-namorado de Erika Suany é preso em flagrante acusado de executar a jovem

A Polícia Civil prendeu em flagrante, nesta quarta-feira, 23, Gutemberg Goudinho Torres, 25 anos, reconhecido por testemunhas como autor do assassinato de Erika Cantanhede Moraes, 26 anos, em Pacajá, sudeste paraense. Ele foi apontado como sendo o autor entre quatro a seis tiros de arma de fogo que tiraram a vida da vítima, que era natural da cidade de Parauapebas. Conhecida como “Erika Suany“, a jovem foi assassinada por volta de 22 horas desta terça-feira, 22, em uma casa noturna, no bairro Tozetti, em Pacajá, onde trabalhava há cerca de um mês. O crime foi passional. O preso é ex-namorado da vítima e não aceitava o fim do relacionamento. O delegado Arthur Nobre, responsável pela investigação do crime, explica que o caso começou a ser investigado por volta de 22 horas de terça-feira, 22, quando a vítima foi morta a tiros.

Em depoimento na Delegacia de Pacajá, a dona da casa noturna relatou que Erika estava atendendo clientes no local, quando um homem entrou no estabelecimento e logo em seguida ouviu os tiros. Ela conta que, logo em seguida, ainda teve tempo de ver o autor do crime correr junto com um comparsa e ambos fugiram em uma moto. Logo após o crime, a equipe policial formada pelos policiais civis Alessandro Cardoso, Sérgio Caldeira e Claudio Heleno, levantou informações sobre as características físicas do autor do crime e saiu em buscas pela cidade para tentar localizar o suspeito. Com base nas informações, os policiais conseguiram identificar o acusado.

O delegado explica que as investigações apontaram que a vítima havia terminado o relacionamento com o acusado que, por sua vez, não aceitava o fim do namoro. Dessa forma, ressalta o policial civil, ele planejou a morte de Erika.

Gutemberg - Acusado de ter matado a jovem Erika
Gutemberg – Acusado de ter matado a jovem Erika

Gutemberg foi localizado, na manhã desta quarta-feira, 23, quando seguia de casa para seu local de trabalho em uma empresa de produtos agropecuários, no centro de Pacajá. Ao ser preso, o acusado vestia o mesmo par de botas usadas no momento do crime. A peça do vestuário foi reconhecida por uma pessoa que presenciou o crime. “Uma das testemunhas reconheceu o acusado inclusive pela cor dos olhos”, destaca o policial.

Segundo essa pessoa, o autor do crime chegou ao local e sacou a arma, dizendo para a vítima: “Agora tu vai morrer” (sic). E depois de chamá-la por uma palavra de baixo calão, efetuou os disparos fatais, diante de diversas pessoas. A arma usada no crime não foi encontrada, mas as investigações continuam com objetivo de localizá-la. O comparsa de Gutemberg no crime e que seria a pessoa que pilotou a moto usada na fuga também não foi encontrado nem identificado até o momento. O preso foi autuado em flagrante pelo crime de feminicídio – homicídio doloso de mulher por sua condição feminina – e vai ficar recolhido à disposição da Justiça em Pacajá. O corpo da vítima foi removido ao Centro de Perícias Científicas de Tucuruí para ser periciado e depois liberado aos familiares para sepultamento.

Reportagem: Walrimar Santos – Assessor de Comunicação da Polícia Civil do Pará

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