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Ex-presidentes da COMIGASP poderão ser alvo de investigações do Exército Brasileiro

Edinaldo de Aguiar Soares, toda a diretoria e diversos associados da COOMIGASP (Cooperativa de Mineração de Garimpeiros de Serra Pelada) receberam a visita de homens do 50º Batalhão de Infantaria de Selva (50º BIS), uma unidade do exército brasileiro, localizado no município de Imperatriz, no Maranhão; subordinada à 23ª Brigada de Infantaria de Selva, sediada em Marabá.

O Batalhão é conhecido pela alcunha “Sentinela do Portal do Amazônia Oriental” e está sob o comando do Coronel Furtado.

A visita, sob o comando do General Pacelli, se deu na última quarta-feira, 31, quando os militares fizeram questão de ver os arquivos que guardam as fichas dos mais de 40 mil associados e ouviram vários deles contando as histórias dos tempos áureos de Serra Pelada, que não chegou, ainda, a um final feliz.

Após conhecerem a sede da cooperativa e os arquivos, os militares participaram de um momento de bate papo com os presentes e ouviram do presidente da COOMIGASP, Edinaldo de Aguiar Soares, a situação precária que se encontra o projeto; e este, apresentou, em nome dos associados, três pedidos ao General Pacelli.

O primeiro deles é que o Exército Brasileiro revise a demarcação da área de Serra Pelada que, segundo o atual presidente da COOMIGASP, foi demarcada em 1983 pelo DSG tendo depois os marcos removidos. Ele pede que seja devolvida a demarcação original. “A Lei 7.194 garante que esta área de 1.089 hectares é dos garimpeiros e isso precisa ser garantido”, mensura Edinaldo.

Seu segundo pedido foi a investigação da perfuração do túnel feito pelo grupo canadense Colossus Minerals Inc, de onde, segundo Edinaldo, tem suspeitas de terem retirada grande quantidade de ouro e outros minérios. “Não é possível que, se de picareta e com sacos nas costas estes hoje cabeças brancas colocaram nos cofres da Caixa Econômica Federal mais de 40 toneladas de ouro na década de 80 e 90 sem nenhuma tecnologia, esta empresa não tenha nada a nos devolver”, denuncia Edinaldo.

O outro ponto que os associados pedem que seja investigado é o repasse feito pela empresa canadense a alguns gestores da cooperativa. Trata-se de R$ 54 milhões passados, segundo Edinaldo, de forma irregular para dar sustentabilidade ao esquema que estava sendo montado.  Fato comprovado em documentos entregues ao General Pacelli para exames, e com o pedido que se investigue toda a movimentação bancária dos, então, gestores.

 

Edinaldo entregou a Pacelli a documentação do GETAT e DSG que comprovam as demarcações feitas em 1984; além dos documentos da área de 1.089 hectares garantidos pela Lei 7.194 aos garimpeiros cooperados.

Simbolizando os três pedidos feitos, foram entregues três presentes aos comandantes das Tropas Militares, sendo o primeiro entregue ao General Pacelli; o segundo ao Coronel Furtado; e o terceiro ao Coronel Alexandre Magno, comanda do 23º Batalhão Logístico em Marabá.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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