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Faculdade Pitágoras é alvo de manifestação em Parauapebas

Acusada de práticas abusivas nas relações de consumo, a Faculdade Pitágoras figura como alvo de reclamações de alunos em diversas cidades. Uma delas é no Campus de Marabá, onde o Ministério Público, através da Promotora de Justiça Aline Tavares Moreira interveio solicitando informações e a adoção das providências necessárias visando atender a demanda; além de enviar cópia do ato judicial ao MEC – Ministério da Educação e Cultura, solicitando as informações sobre a existência de irregularidades na mudança do método de ensino da instituição de ensino que antes era 100% presencial e agora pelo menos 40% está no sistema EAD (Ensino à Distância).

A exemplo de Marabá, no Campus de Parauapebas a instituição de ensino Pitágoras não vive seu melhor momento, já que alunos, principalmente do curso de Direito, reclamam do que qualificam como irregularidades.

Uma delas é a cobrança de juros chamados pelos alunos de abusivos praticados pela Faculdade em face de boletos acumulados na transição da mudança de bandeira da instituição, momento em que as cobranças não foram geradas e agora são apresentadas de uma só vez, sem parcelamento e a juros altos; a mudança do modelo de ensino que antes seria totalmente presencial e agora parte dele é a distância também é apontada como irregular pelos estudantes; as negociações que são feitas através de central telefônica também desagrada aos universitários que dizem preferir negociar diretamente com os representantes do Campus da instituição de ensino; além dos descontos nos valores oferecidos aos novos alunos.

A falta de respostas para as reivindicações resultou em protesto no Campus de Parauapebas, ato ocorrido na noite desta terça-feira, 18, quando de posse de cartazes, alunos fizeram “muito barulho” em frente a Faculdade Pitágoras tendo depois entrado com apitos e gritos de ordem pedindo a solução do caso.

“São várias coisas que estamos passando em sala de aula há mais de um ano. Além disso, a OAB proíbe que o curso de Direito seja feito na modalidade EAD, além de que, em contrato, fala que o curso é 100% presencial”, explica Nonato de Sousa, aluno que também diz se sentir prejudicado.

 

Outro lado

A diretora do Campus da Faculdade Pitágoras em Parauapebas, Franquiléia Lima, falou com a equipe de reportagens do Pebinha de Açúcar e esclareceu à respeito da relação com a pauta que diz não ter recebido por escrito dos alunos manifestantes. De acordo com ela, cada aluno tem uma relação financeira específica com a instituição de ensino, sendo que alguns deles não estão em dias com suas obrigações. “Se o consumidor assinou no contrato que em caso de atrasos serão cobrados juros e esse cliente não honrar com o pagamento pontual é natural que o acréscimo vem no boleto. Em relação à interatividade, a gente não trabalha com EAD, mas, conforme o que preconiza a portaria do MEC, todas as faculdades de modalidade presencial podem ofertar até 40% de suas disciplinas em regime de interatividade”, explicou Franquiléia, garantindo que nesse sentido a instituição de ensino não tem cometido nenhuma infração.

Quanto às negociações, ela diz que, exatamente para dar mais comodidade ao cliente, podem ser feitas por dois sistemas; sendo um deles na administração do Campus e ainda através de central telefônica.

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