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Festival celebra lançamento de produções audiovisuais sobre Serra Pelada contada por seus moradores

Durante Festival Cultural, realizado pela primeira vez na Vila, foram lançadas duas produções narradas pelos jovens e moradores de Serra Pelada. O evento marcou a culminância de projetos desenvolvidos na região, com investimentos da Vale, parceiros e apoio da Prefeitura Municipal.

A primeira produção foi a estreia da série “Diz Aí Juventudes”, uma parceria entre a Vale e a Fundação Roberto Marinho. A série, que chega ao Canal Futura em dezembro e já está disponível no Globoplay, inclui o episódio Serra Pelada, além de produções criadas em Tucumã (PA), São Luís (MA) e Resex do Rio Gregório (AM), envolvendo mais de 100 jovens no total.

Alerrano Souza, jovem de Serra Pelada, descreve a experiência como incrível. “O projeto Diz Aí foi uma experiência incrível, porque eu, como jovem, pude falar um pouco sobre como a juventude daqui vê o local em que vive hoje e o que ela espera no futuro. Pude também relembrar um pouco da história dos nossos pioneiros, dos garimpeiros que originaram esse local de onde tudo começou. Então, para mim foi muito gratificante”, descreve Alerrano.

Pioneiros rememoram a história da Vila em produção pelo projeto Museu da Pessoa

A segunda produção foi a abertura da exposição virtual “Memórias de Serra Pelada”, produzida por 16 jovens da Vila. A exposição, realizada pelo Museu da Pessoa com patrocínio do Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, apresenta rico acervo das histórias de vida de Serra Pelada. As produções são um misto de história, emoção, lembranças e um olhar para o futuro da comunidade pela lente, escrita e narrativa dos jovens moradores do local.

Daiane Silva, empresária em Serra Pelada, considera que participar do projeto foi um divisor de águas, por eles mesmos poderem contar a história da Vila. “Quem assistir às histórias contadas por nós vai perceber que Serra Pelada vai para além da história do maior garimpo de ouro do mundo. Vai entender que aqui existe uma comunidade, uma comunidade feliz, que é muito feliz em viver aqui, que aqui existe uma riqueza que não é só mineral, mas uma riqueza de histórias, uma riqueza de pessoas, uma riqueza de vida”, define Daiane.

Durante os dois dias de Festival, foram realizados ainda aulões e oficinas e, também, a exposição da produção de bordadeiras da região, que foram capacitadas pelo projeto Bordando a Paz e apresentaram ao público o talento de suas criações dando forma e vida ao artesanato local.

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