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Festival Junino Jeca Tatu inicia nesta quarta-feira sem shows nacionais e com muita polêmica

Falta de bandeirinhas na arena, sem shows de artistas nacionais e locais, além da falta de pagamento de recursos para as agremiações juninas. Assim deve ser a primeira noite da edição de 2023 do Jeca Tatu, que era considerado um dos maiores festivais juninos do Pará.

Pois é, parece que o “mar não está para peixe” na Secretaria Municipal de Cultura de Parauapebas (SECULT) e na Liga das Agremiações Juninas de Parauapebas e Região (LIAJUPER), órgãos que são responsáveis pela realização do Festival Junino Jeca Tatu.

Na tarde desta terça-feira (27), a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar esteve nas dependências da Praça de Esportes Radicais, novo local do evento, e percebeu que as decorações para o festival que inicia amanhã, quarta-feira (28), estavam tímidas, sendo que nem mesmo as bandeirinhas da arena onde os grupos juninos irão se apresentar haviam sido instaladas.

Questionado sobre a decoração da arena, onde arquibancadas foram montadas, um servidor da Secretaria Municipal de Cultura (SECULT), informou que neste ano não serão instaladas as tradicionais bandeirinhas, alegando que foi um pedido da Liga das Agremiações Juninas de Parauapebas e Região (LIAJUPER), relatando atrapalhar no momento das apresentações que contam com cenários, fogos de artifícios e uso de drones.

 

Aumento na verba

Vale ressaltar, que no ano de 2022 a Liga das Agremiações Juninas de Parauapebas e Região (LIAJUPER) recebeu da Prefeitura Municipal de Parauapebas o valor de pouco menos de R$ 500 mil, para ser mais exato, 490.250,00. Já para o ano de 2023, o valor vai saltar para quase R$ 800 mil, R$ 784. 515,00.

De acordo com o apurado pelo Pebinha de Açúcar com integrantes da LIAJUPER, a entidade recebeu nesta semana cerca de R$ 400 mil da Secretaria de Cultura, ou seja, metade do montante estimado em R$ 800 mil, porém, até a tarde de hoje, a Liga ainda não havia feito o repasse financeiro para nenhum grupo que faz parte da entidade.

A reportagem apurou que a LIAJUPER conta com 27 agremiações juninas, sendo dezessete da Série A, que recebem R$ 20 mil (cada) e o restante da Série B, que recebem R$ 16 mil (cada).

Um representante da agremiação junina Flor do Sertão, confidenciou ao Pebinha que se o montante do valor não for repassado na totalidade, a quadrilha não irá participar das apresentações do Festival Jeca Tatu 2023. “Esse é o ano que a Liga mais vai receber dinheiro da prefeitura e por incrível que pareça, será uma das piores edições do Jeca Tatu em relação às apresentações das quadrilhas e organização de modo geral”, disse.

Outro lado

Até o fechamento desta matéria, representantes da Secretaria Municipal de Cultura de Parauapebas (SECULT) e da Liga das Agremiações Juninas de Parauapebas e Região (LIAJUPER) não se posicionaram sobre a falta de repasse, atraso nas decorações e divulgação das atrações musicais do Festival Junino Jeca Tatu 2023.

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