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Fórum discute práticas contábeis em Parauapebas

Aconteceu nesta segunda-feira (5), no plenário da Câmara Municipal, o 5º Fórum de Contabilidade de Parauapebas. Foram realizadas palestras voltadas a classe, com enfoque no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), que é um órgão administrativo, vinculado ao Ministério da Fazenda, cuja finalidade é disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar ocorrências suspeitas de atividades ilícitas relacionada à lavagem de dinheiro.

Foram abordadas nas palestras todas as formas para se identificar como se processa a lavagem de dinheiro oriunda do crime organizado, corrupção e outros meios ilícitos. Segundo Pery Augusto Calumbi, vice-presidente do Conselho de Contabilidade na Câmara de Integração Estadual, que também responde pela vice-presidência de Administrativa do órgão, o Conselho Federal de Contabilidade foi obrigado pelo Ministério Público Federal, através da resolução do conselho, nº 1445, de 2013, a partir de 2014, a fazer declarações sobre consultorias e outras atividades ao COAF.

“Quando o contador não tem que declarar, ele obrigatoriamente, no dia 31 de janeiro do ano, subsequente precisa fazer uma declaração negativa ao órgão. Mas todo e qualquer ganho acima de R$ 30 mil, dentro da atividade do contador, pessoa física, precisa declarar. E nas alterações das empresas acima de R$ 100 mil, também tem que declarar ao COAF. Quem não comunicar, além das penas da lei, problemas com o conselho, as multas são pesadíssimas, sendo 20% em cima do que a pessoa jurídica fatura”, explica.

O contador Cleber da Cunha Ota, que é mestre em controladoria e ciência política, fez palestra sobre planejamento financeiro de campanha eleitoral e relação de prestação de contas, mostrando a importância do planejamento financeiro com relação à prestação de contas e as mudanças que ocorreram, como no limite de gastos estabelecidos. Ele diz que se observa muito é que os candidatos não se preocupam muito com planejamento de suas campanhas.

“Eles acham que simplesmente prestar conta é pegar notas e jogar no sistema do Tribunal Superior Eleitoral e não é bem assim, porque hoje você tem um limite pré-estabelecido e enxuto. Esse limite já existia em anos anteriores, mas cada um colocava como queria. Agora não! Com a decisão da Justiça Eleitoral de manter igualdade a todos, há necessidade de se planejar, para saber como essa prestação de contas será feita e obedecer os limites de gastos com alimentação, locação de veículos e quantitativo de contração de pessoas”, frisa.

De acordo com Cláudio Roberto de Souza Oliveira, do Conselho Regional de Contabilidade, que representa a região sudeste do Estado, frisou que a palestra foi planejada com o objetivo de fazer essa qualificação aos contadores. “A gente sempre está buscando trazer essa qualificação aos profissionais”, acrescenta.

Para a contadora Lucilene Alves Bahia, esse tipo palestra é importante, porque há mudança permanente na área financeira e os profissionais que atuam na área precisam estar antenados.  “É mais um aprendizado, porque nós, quase que diariamente, temos que estudar e, quando vem o conselho aqui, nos acrescenta muito, porque traz novidades na nossa área”, destaca.

Reportagem: Tina Santos com informações de Ronaldo Modesto / Grupo Correio de Comunicação

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