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Gari é detido em Parauapebas acusado por importunação sexual

Advogado de defesa busca desclassificação de crime de “estupro de vulnerável” para “importunação sexual” após detenção de homem em Parauapebas

Na tarde de segunda-feira, (24/03), por volta das 17h, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de importunação sexual na Rua B-01, no Bairro Tropical em Parauapebas, no sudeste do Pará. A situação gerou alarmes na comunidade local, após uma mãe relatar que um homem havia mostrado suas partes íntimas a duas menores de idade.

De acordo com o relato da testemunha, mãe de uma das crianças, ela e sua filha, de quatro anos, estavam sentadas na calçada quando o acusado, identificado como A.S.P, de 22 anos de idade, passou perguntando sobre um pedreiro. Em seguida, ele expôs seu pênis para as crianças, o que causou grande choque e consternação.

Uma guarnição da Policia Militar foi acionada e rapidamente se deslocou até ao local indicado. Após ouvir a testemunha, que também indicou que conhecia o suspeito e seu endereço, os policiais realizaram diligências nas proximidades. O suspeito foi encontrado em um bar na Rua B, onde foi reconhecido pela menor  de 15 anos de idade, como o autor do ato.

Diante da gravidade da acusação, os policiais deram voz de prisão a A.S.P, que apresentava sinais de embriaguez e estava visivelmente irritado. Para garantir a segurança tanto da equipe policial, quanto do próprio suspeito, foi necessário algemá-lo.
As duas vítimas foram acompanhadas pelas autoridades competentes. O caso levanta questões importantes sobre a proteção de menores e os cuidados que a comunidade deve ter em relação à segurança infantil.

Posicionamento da defesa
Em entrevista, o advogado de defesa, Tiago Aguiar, se posicionou sobre a acusação, afirmando que a defesa busca a desclassificação do crime de “estupro de vulnerável” para “importunação sexual”, que possui uma pena de 1 a 5 anos. Segundo o advogado, A.S.P estava apenas buscando um local para urinar, e não tinha a intenção de expor-se para as crianças.
“Acreditamos que houve um desleixo por parte do meu cliente, mas em nenhum momento ele teve a intenção de mostrar seu órgão genital para as menores. Estaremos solicitando a liberdade provisória durante a audiência de custódia, uma vez que ele possui condições de responder ao processo em liberdade com medidas cautelares”, destacou Aguiar.

O caso segue em investigação e será acompanhado de perto pelas autoridades, visando garantir a justiça e a proteção das vítimas.

Reportagem: Hilda Barros | Da redação do Portal Pebinha de Açúcar

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