O Governo do Pará lamenta as mortes das duas paraenses vítimas da tragédia em Brumadinho (MG) e reafirma total solidariedade às famílias. Desde os primeiros dias da tragédia, o Governo vem acompanhando o caso, articulando esforços entre Defesa Civil e o Centro de Perícias Técnicas Renato Chaves no Pará com órgãos de Minas Gerais para prestar apoio aos parentes das vítimas.
Neste sábado (2), O IML de Belo Horizonte identificou, por meio de impressões digitais, os corpos de Lenilda Cavalcante Andrade, de 36 anos, e de Andrea Ferreira Lima, de 40 anos. Andrea era advogada e trabalhava há 12 anos na Mineradora como empregada de uma terceirizada. Nascida em Marabá, a advogada deixa dois filhos, um de seis e outro de 24 anos.
Lenilda era Técnica em Planejamento e trabalhava há 10 anos como empregada da Mineradora. Natural de Tucuruí, ela começou na Vale em Parauapebas, sudeste do Estado, e há quase três anos foi trabalhar no setor administrativo da Mina Do Feijão, em Brumadinho (MG). Lenilda deixou um filho de 16 anos.
Os pais de Lenilda, que estão há mais de uma semana em Minas Gerais acompanhando as buscas, reconheceram o corpo da filha no IML de Belo Horizonte na manhã deste domingo (3) e agora aguardam informações sobre o traslado do corpo de Minas Gerais para o Pará.