Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

Guarda Municipal preso recebe Habeas Corpus Liberatório

Foi o advogado Moacir Nepomuceno Martins Júnior quem deu entrada no Juízo da 2ª Vara Criminal de Parauapebas ao Habeas Corpus Liberatório com pedido de medida liminar a favor do preso Leonício de Jesus Souza; para o qual reivindica a concessão de Medida Liminar para revogar a prisão preventiva, de modo a que o mesmo possa aguardar o julgamento do mérito em liberdade; “alternativamente, caso Vossa Excelência entenda incabível a concessão da liminar pleiteada, que ao menos conceda, in limine, a substituição da prisão preventiva por medida cautelar outra, que não importe na manutenção do paciente ao cárcere; e, no mérito, a concessão em definitivo da Ordem”.

Contra o preso, pesa o ato ocorrido no dia 18 de março de 2017, quando por volta das 14h00, Waldomiro Costa Pereira estava na companhia de familiares e amigos em sua chácara localizada no assentamento do MST, na área rural de Eldorado do Carajás, quando dois homens encapuzados e armados chegaram ao local em um veículo e, após mandarem todos entrarem, determinaram que Waldomiro e um cunhado seu que estava no local se deitassem no chão, quando efetuaram vários disparos contra a cabeça daquele e no braço deste, sendo que apenas Waldomiro precisou ser transferido para o Hospital Geral de Parauapebas (HGP) e internado na UTI.

No dia seguinte ao atentado, de acordo com a Defesa do Guarda Municipal, o paciente, sua esposa, a sogra, sua ex-sogra e seu filho menor, de apenas cinco anos, estavam todos no templo da igreja Assembleia de Deus de Parauapebas, participando de uma celebração religiosa na presença de quase três centenas de pessoas, quando depois das 20h00, foram avisados por telefone de que Jihane Martins Sousa, filha do paciente, como comprova cópia de sua certidão de nascimento que foi juntada ao processo, estava tendo convulsões em casa, sem conseguir respirar e que precisava de socorro urgente, o que obrigou o paciente e seus familiares a deixarem a referida Igreja às pressas para irem socorrer Jihane.

O aludido fato encontra-se devidamente registrado em declaração formal emitida tanto pelo pastor Natanael Bueno de Oliveira, Presidente da referida agremiação religiosa em Parauapebas, como pela pastora Eliane Simão Martins, que eram as autoridades eclesiásticas que conduziam os trabalhos na referida noite e foram avisados do ocorrido pelo paciente no meio da celebração religiosa, antes que este deixasse o local com seus familiares.

O aludido fato foi objeto, inclusive, de abaixo assinado encaminhado à autoridade Coatora (no pedido de revogação da prisão indeferido), firmado por centenas de pessoas, tanto que estavam na Igreja Assembleia de Deus na noite do crime e testemunharam quando o paciente precisou deixar o lugar às pressas com toda sua família para irem socorrer sua filha em casa, como por pessoas que estavam no HGP quando o paciente ali chegou com Jihane em estado grave, buscando socorro para esta. “Quando deu umas oito e meia da noite o irmão Lionício me falou que sua ex-esposa, a dona Edilene, tinha ligado desesperada dizendo que a filha deles estava passando mal no Bairro da Paz aqui em Parauapebas, então disso que ele me avisou ele também falou que tinha que ir socorrer a filha dele e foi logo puxando a irmã Ronielle pela mão, que é a senhora dele, e foram embora junto com o filhinho deles”, declaração do pastor Natanael no processo de petição.

Agora o que os amigos esperam é que se faça um justo julgamento dos envolvidos e que Leonício de Jesus Souza receba o tratamento adequado a começar pelo Habeas Corpus impetrado em seu favor quando obteve 10 votos favoráveis e apenas um contrário.
A audiência para julgamento está marcada para o dia 11 de abril.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

Qual sua reação para esta matéria?
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0
Ei, Psiu! Já viu essas?

Deixe seu comentário