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Haddad comemora ida ao segundo turno e diz que quer ‘unir os democratas do Brasil’

Foto: Celso Tavares/G1

Candidato do PT à Presidência da República ficou em segundo lugar no primeiro turno, atrás de Jair Bolsonaro (PSL). Após a confirmação do resultado, disse que sua ‘arma’ será o ‘argumento’

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, comemorou na noite deste domingo (7) a ida ao segundo turno das eleições, no qual enfrentará Jair Bolsonaro, do PSL.

Até a última atualização desta reportagem, com 99% das urnas apuradas no país, Haddad havia registrado 28,97% dos votos, enquanto Bolsonaro registrava 46,21%.

Após a confirmação do segundo turno, Haddad fez um pronunciamento no Hotel Pestana, em São Paulo, ao lado de aliados. Na fala, afirmou que é preciso aproveitar o segundo turno com “sobriedade” e “senso de responsabilidade”.

O petista disse que deseja “unir os democratas do Brasil”. Ele informou que já conversou com três candidatos que ficaram de fora do segundo turno: Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (PSOL).

“Nós queremos unir os democratas do Brasil, nós queremos unir as pessoas que têm atenção aos mais pobres desse país tão desigual. Queremos um projeto amplo para o Brasil, profundamente democrático, mas também que busque de forma incansável justiça social”, declarou.

“Achamos que há muita coisa em jogo no Brasil em 2018, é uma eleição incomum […] muito diferente de todas as que participamos. […] Essa [eleição] de 2018 coloca muita coisa em jogo, muita coisa em risco, o próprio pacto da Constituinte de 88 está hoje em jogo em função das ameaças que sofre quase que diariamente”, completou Haddad.

‘Armas’

Haddad afirmou que iniciará nesta segunda-feira (8) a campanha do segundo turno, que, para ele é uma “oportunidade de ouro” para discutir “olho no olho” do eleitor e vencer a eleição. O candidato disse que terá o “argumento” como “única arma”.

“Nós vamos enfrentear esse debate, quermos enfrentar esse debate muito respeitosamente. Nós vamos para o campo democrático com uma única arma: o argumento. Nós não portamos armas, nós vamos com a força do argumento para defender o Brasil e o seu povo, sobretudo o povo mais sofrido desse país, que espera responsabilidade social de todos nós”, disse o candidato do PT.

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