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Homem decepa as mãos e a orelha de ex-companheira no Pará

Mais um crime contra mulheres assombrou a sociedade paraense. Um homem inconformado com o final do relacionamento decepou as mãos e uma orelha da ex-companheira na última sexta-feira (10), em Vila do Beja, na cidade de Abaetetuba, nordeste paraense. O caso é mais um crime contra mulheres e configura-se como tentativa de feminicídio.

Segundo os detalhes do Boletim de Ocorrência na Polícia Civil, Fábio Junior Ferreira Teles, conhecido na cidade pelo vulgo “esquerda”, não aceitou o fim do relacionamento com Ana Cristina Ferreira Cardoso e passou a persegui-la em busca de uma reconciliação. Após perceber que a vítima estava decidida pelo término, Fábio decidiu ir até a casa da vítima no início da madrugada.

Armado com um terçado, o criminoso arrombou a porta e rendeu a vítima, desferindo vários golpes logo em seguida. No momento do crime, a mãe de Ana estava na residência e pediu ajuda a um primo da vítima, que acionou os policiais. Fábio Junior fugiu em direção a uma região de mata logo em seguida e permanece foragido.

A vítima foi socorrida logo após a chegada dos agentes e encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Barcarena, sendo transferida logo em seguida para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua.

Aumento dos crimes contra mulheres

O feminicídio é um crime de ódio tipificado no Código Penal, que se caracteriza pelo fato da motivação da morte estar relacionada ao fato de a vítima ser do sexo feminino.

O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de Feminicídio, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas pra os Direitos Humanos (ACNUDH). O país só perde para El Salvador, Colômbia, Guatemala e Rússia em número de casos de assassinato de mulheres. Em comparação com países desenvolvidos, aqui se mata 48 vezes mais mulheres que o Reino Unido, 24 vezes mais que a Dinamarca e 16 vezes mais que o Japão ou Escócia.

O Mapa da Violência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostra que o número de mulheres assassinadas aumentou no Brasil. Entre 2003 e 2013, passou de 3.937 casos para 4.762 mortes. Em 2016, uma mulher foi assassinada a cada duas horas no país.

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