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IBGE divulga dados sobre moradia em período pré-pandemia

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acaba de divulgar os “Indicadores Sociais de Moradia no Contexto da Pré-Pandemia de Covid-19”, um estudo que detalha características dos domicílios brasileiros que tem sido relevantes no combate à pandemia, como abastecimento de água e adensamento domiciliar, por exemplo. No Pará, o estudo revelou que, antes da pandemia, 61,7% da população morava em domicílios com 4, 5, 6 ou mais pessoas e mais da metade dos residentes no Pará dividia o mesmo dormitório com, pelo menos, uma pessoa. Além disso, havia presença de pessoas idosas em 8,1% dos domicílios considerados como de “adensamento excessivo”.

Os “Indicadores” têm como principal fonte a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2019 e foram gerados a partir da “Análise dos Indicadores Sociais no Contexto de Pandemia da Covid-19”, que oferece dados do território nacional, grandes regiões, unidades da federação, capitais e regiões metropolitanas, em vários temas.

Sobre o abastecimento de água no Pará, a análise revelou que 20,1% da população vivia em domicílios com abastecimento diário de água e estrutura para seu armazenamento; 23,4% contavam com abastecimento de água, porém sem estrutura de armazenamento. Outros 5,8% residiam em casas onde o fornecimento de água não era diário. 36,9% moravam em imóveis onde a canalização da água era interna, enquanto 13,8% estavam domiciliados onde a canalização da água era externa (o cano de fornecimento de água não chegada dentro do local de moradia).

Na Região Metropolitana de Belém, a proporção de população vivendo em domicílios com abastecimento diário e estrutura para armazenamento de água foi de 22,9%; 34,8% viviam em domicílios com abastecimento de água, porém sem ter como armazená-la. Outros 6,4% viviam sem fornecimento de água diário. 30,4% viviam em locais com canalização de água interna, enquanto 5,5% viviam em domicílios onde a canalização da água era externa.

Esses mesmas categorias aplicadas apenas aos domicílios da capital, Belém, revelou 27,7% da população em domicílios com abastecimento diário e estrutura para armazenamento; 39,6% em domicílios com abastecimento, mas sem estrutura de armazenamento; 8,5% sem fornecimento diário; 21,5% contando com canalização de água interna e 2,7% com canalização externa.

Adensamento

Quanto ao adensamento domiciliar, a análise indica que, no Pará, mais da metade da população (61,7%) morava em domicílios com 4, 5, 6 ou mais pessoas. No detalhamento por cada grupo, têm-se: 20,2% da população residindo em domicílios habitados por 6 ou mais pessoas; 16,4% no grupo das que habitavam domicílios com 5 pessoas; 25,1% da população em domicílios com 4 pessoas; domicílios com 3 pessoas tinham 21,6% da população; domicílios com 2 pessoas tinham 13,3% da população; e, por fim, pessoas morando sozinhas eram 3,5% da população.

Nos domicílios do Pará em que pessoas residiam sozinhas, 1,5% era habitado por pessoa idosa. Nos domicílios com mais de uma pessoa residindo, 1,9% tinham 2 ou mais idosos; 19,5% tinham 2 ou mais adultos; 51,1% tinham adultos e crianças; 11,6% tinham idosos e adultos; e 12,3% tinham idosos e crianças, com ou sem adultos.

52,2% da população do Pará dividia o mesmo dormitório com mais uma pessoa; 23,9% dormiam com outras 2 pessoas no mesmo cômodo; 12,7% dormiam em cômodos com mais 3 outras pessoas; apenas 11,2% dormiam sozinhos. 11,4% da população do Pará residiam em domicílios sem cômodos que não fossem usados como dormitório ou banheiro.

No Pará, havia presença de pessoas idosas em 8,1% dos domicílios considerados como de “adensamento excessivo”, ou seja, aqueles onde há mais de 3 moradores por dormitórios.

Na Região Metropolitana de Belém, 3,7% moravam sozinhos; 14,5% estavam em domicílios com 2 moradores; 23,1% moravam em domicílios com 3 moradores; 26,4% moravam em domicílios com 4 moradores; 13,3% moravam em domicílios com 5 moradores e 19,1% moravam em domicílios com 6 ou mais moradores. Ainda na Região Metropolitana de Belém, 13,1% dormiam sozinhos; 55,2% dormiam com mais 1 pessoa; 20,6%, com mais 2 pessoas; 11,2%, em dormitórios com mais de 3 moradores.

Nos domicílios com pessoas morando sozinhas da Região Metropolitana de Belém, 1,6% eram ocupados por idosos. 41,2% eram habitados por adultos e crianças; 20,3% por 2 ou mais adultos; 17,8% por idosos e adultos.

Na capital, Belém, 3,9% moravam sozinhos (1,9% eram idosos); 15,1% estavam em domicílios com 2 moradores; 23,3% em domicílios com 3 moradores; 24,4% em domicílios com 4 moradores; 14% em domicílios com 5 moradores e 19,4% em domicílios com 6 ou mais pessoas.

Banheiros

No Pará, 14,2% da população vivia em domicílios sem banheiro; 40,8%, em domicílios com banheiro que era usado por mais de 3 moradores; apenas 6,8% tinha banheiro apenas para si. Na Região Metropolitana de Belém, 1,7% da população vivia em domicílios sem banheiro; 40,4% vivia em casas onde o banheiro era usado por mais de 3 moradores; 9,8% da população morava em domicílios com 1 banheiro por morador.

Com a disponibilização de informações estruturais sobre as condições de vida da população brasileira, o IBGE espera subsidiar governos e a sociedade em geral para a construção de cenários e monitoramento de políticas públicas voltadas ao combate à pandemia. Os Indicadores Sociais de Moradia no Contexto da Pré-Pandemia estão disponível a toda a população no site oficial do IBGE – www.ibge.gov.br.

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