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Indústria do Pará tem o melhor desempenho do Brasil na geração de empregos

O Pará foi o Estado da região Norte que mais gerou postos de trabalho no setor industrial em maio de 2014. Os dados são de uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgada nesta segunda-feira (14). Segundo o relatório, baseado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, neste período a indústria de transformação registrou, em todo o Pará, 3.458 admissões contra 3.442 desligamentos, apresentando um saldo positivo de 16 empregos com carteira assinada.

Os números mostram o cenário promissor do Estado em relação às outras unidades federais da região Norte, que apresentaram saldo negativo na criação de empregos formais no comparativo entre admitidos e desligados em maio deste ano. No período avaliado, o Amazonas foi o Estado que mais perdeu postos de trabalho na indústria, com saldo negativo de 2.266 vagas.

Segundo o Dieese, o Pará também apresentou bons resultados no balanço de empregos formais da região nos últimos de doze meses. A pesquisa revela que, de junho de 2013 a maio de 2014, o Estado foi o segundo melhor colocado na geração de empregos formais do setor industrial em todo o Norte, com um saldo positivo 1.432 vagas. Nesse período, a região apresentou um saldo positivo de 7.565 postos de trabalho, com destaque para o Amazonas, que registrou saldo positivo de 4.731 novos postos.

Produção – segundo a titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), Maria Amélia Enriquez, a expansão de vagas nas indústrias do Pará reflete diretamente o crescimento do setor no Estado. “Os dados mostram novamente o quanto o Pará está numa direção positiva em relação ao crescimento industrial. Se por um lado, a média nacional vem apresentando declínios, o Estado conseguiu dar um salto significativo nos últimos doze meses, graças às políticas de investimentos do governo. Os números bem acima da média nacional são os resultados da confiança que o Estado tem depositado nesse setor”, explica a secretária.

Na última semana, relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a produção industrial do Pará registrou o maior crescimento do país, mesmo quando observados diferentes recortes para comparação. Segundo levantamento da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, na passagem de abril para maio de 2014, o aumento foi de 4,2%, bem acima da média nacional, que registrou queda de -0,6%.

Quando a comparação é feita em relação a maio em 2013 e 2014, o salto paraense é ainda maior. A produção industrial no Estado cresceu 36,3% no período, enquanto a produção nacional teve queda de -3,2%. “Acompanhamos nesses últimos anos os índices apontados pelo IBGE, e no caso do Pará, essa expansão é uma tendência que vem se concretizando em função de um trabalho desenvolvido no sentido de impulsionar a produção nos setores extrativistas e de transformação. Os números nos animam, mas o objetivo mesmo é agregar, cada vez mais, valor econômico, internalizar renda, a partir da extração do minério de ferro, da madeira, do boi e do agronegócio”, afirma o titular da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip), David Leal.

Em relação ao índice acumulado do ano, de janeiro a maio de 2014, a produção industrial paraense apontou uma expansão de 18%, registrando a maior taxa entre os 14 Estados pesquisados. O índice novamente se apresenta muito acima da média nacional, que mostrou recuo de -1,6%.

Segundo a pesquisa do IBGE, as principais variações positivas na indústria de transformação foram a fabricação de bebidas e a produção de produtos de madeira, que lideraram o setor de crescimento no Estado. O estudo foi feitos no Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e região integrada do Nordeste.

Reportagem: Adison Ferrera

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