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Jeovanis, o funcionário do Parque Zoobotânico que recebeu o agradecimento da Princesa Diana

Jeovanis tem grande amor pelos pássaros

“Entre tantas personalidades que visitaram o Parque Zoobotânico, (administrado pela Vale no Núcleo Carajás), a mais emocionante foi a Princesa Diana. Ela tinha algo de diferente. O corpo magro e alto era de uma mulher comum, mas o rosto era angelical, com olhos azuis que emanava ternura. Ali diante dela percebi que estava diante de uma pessoa muito especial. Obedecendo os procedimentos, previamente ensaiados, entreguei pra ela a pá para o plantio de uma castanheira, depois um colega deu a ela uma toalha para enxugar as mãos e ela me devolveu a toalha e colocou a mão no meu ombro, olhou nos meus olhas e disse “thank you so mach” (muito obrigado)! E foi embora! E deixou saudades! Alguém disse que ela quebrou o protocolo ao colocar a mão no ombro de um plebeu. Não importa, sou um plebeu privilegiado!”.  A declaração é do paulista Jeovanis de Oliveira, que nasceu em 12 de setembro de 1956, e chegou a Parauapebas em 16 de setembro de 1984. Ele é filho do caminhoneiro Jeonias Fernandes de Oliveira (já falecido) e da dona de casa Umbelina Rosa de Oliveira.

 

Além da Princesa Diana, Jeovanis recebeu também quatro presidentes do Brasil, um da Argentina, artistas de televisão, cantores famosos e outras personalidades no Parque Zoobotânico. É um pioneiro que tem muita história para contar. Confira:

A História

O pai dele nasceu na cidade de Vitória da Conquista, no estado da Bahia. Na década de 1950 mudou para o estado do Paraná e foi trabalhar como “arrancador de tocos” limpando o terreno para o cultivo do café. Depois de 3 anos, foi para Fernandópolis, no interior do estado de São Paulo. Comprou um sítio numa vila chamada Macedônia (hoje cidade) e dedicou-se a plantar arroz e algodão. Em 1955, nasceu sua primeira filha, Ana Rosa, e em 1956 nasceu o filho Jeovanis. Em 1959 os pais dele se separaram. Seu Jeonias vendeu o sítio, mudou para a cidade de Fernandópolis (SP), comprou um caminhão e tornou-se caminhoneiro. E cada um seguiu seu rumo. “Eu e minha irmã ficamos na companhia da nossa mãe. Um ano depois meu pai casou novamente e pouco depois foi a vez da minha mãe também casar-se. Durante uns anos ficamos de um lado para o outro, um tempo com o pai (e a madrasta) e outro com a nossa mãe. E a vida seguia. Em 1965, eu com 8 anos, meu pai retornou para a sua cidade natal, Vitória da Conquista no estado da Bahia. E me levou com ele”, relatou o nosso pioneiro homenageado.

Segundo ele, os casamentos dos seus pais, lhe deram 10 irmãos. São eles:

∙ Ana Rosa de Oliveira

∙ Luís Carlos Souza de Oliveira

∙ Marizete Souza de Oliveira

∙ Wanda Zeneide Lima de Oliveira

∙ Cleide Lima de Oliveira

∙ Warg-Negê Lima de Oliveira

∙ Crédina Lima de Oliveira

∙ Marcone Gomes de Oliveira

∙ Adriana Gomes de Oliveira

∙ Marcos Gomes de Oliveira.

“Importante ressaltar que o relacionamento entre nós irmãos, são de muito respeito, carinho, união e amor”, afirmou.

Adolescência

Com 15 anos Jeovanis deixou a Bahia e voltou para o interior de São Paulo, recomeçou os estudos, concluiu o Científico (hoje Ensino Médio), fez vestibular, mas não deu sequência. “Com 18 anos mudei para a capital de São Paulo e consegui emprego numa empresa de aviação civil. Fui trabalhar na Varig, a maior empresa de aviação privada do mundo naquela época. A minha base era o aeroporto de Congonhas (SP). Foi um período deslumbrante pra mim. Viajava toda semana de avião fazendo entrega de “Carga de Valores”, que era um saco de lona, com lacre numérico, contendo joias, pedras preciosas, barras de ouro etc. Isso é que era chamado carga de valores e era preciso um acompanhante para fazer a entrega em mãos ao funcionário de destino. “Assim conheci todos os aeroportos das capitais do Brasil, com exceção de Teresina e João Pessoa que não eram operados pela empresa naquela época. Um tempo depois fui promovido a Despachante de Voo e comecei uma nova fase de trabalho em Congonhas”, destacou Jeovanis.

Ele disse que no aeroporto de São Paulo conviveu com diversos artistas e personalidades. “Ali você convive diariamente com o fluxo de pessoas famosas, personalidades de todo o ciclo social, ídolos e etc. Ali recebi beijos (no rosto) da Elke Maravilha e da Bruna Lombardi. O Toni Tornado (na época cantor e hoje ator da Globo), brincando comigo, me levantou nas palmas das mãos acima da sua cabeça e deu umas voltas no saguão da Ala Nacional. Também eu era magrinho e pesava um pouco mais que um saco de cimento”, disse ele, sorrindo, ao lembrar do episódio com o talentoso cantor e ator.

Jeovanis lembra que enquanto isso, a vida corria na empresa. A Varig comprou a sua concorrente a Cruzeiro do Sul Linhas Aéreas e com esta aquisição sobrou empregados. “Foi a primeira vez que vi um PDV (Plano de Desligamento Voluntario) na vida”, recorda.

Pará

Paralelamente a esses acontecimentos, um colega de Jeovanis, chamado Wagner (mecânico em eletrônica de bordo), fez uma proposta para ele e o Ronaldo (mecânico hidráulico) que poderia mudar a vida deles. Ele conta os detalhes. “O Wagner tinha um cunhado que morava no estado do Pará e ofereceu pra ele uma área de floresta nativa na região de Altamira, para ser retiradas todas as madeiras de lei.  Era um processo que envolveria compras de motosserras, um trator para puxar tronos, contratação de mão-de-obra etc. Era derrubar as árvores, desgalhar e puxar os troncos e jogá-los no rio e deixar a correnteza levá-los até um determinado local. A ideia era aderirmos ao Plano de Desligamento Voluntário e com as indenizações financiarmos o projeto. Numa mesa de bar comentamos que aquela oportunidade era o cavalo arreado passando na nossa frente. E decidimos que era preciso conhecer o local deste trabalho para dimensionarmos as necessidades de investimentos e o Wagner foi o escolhido para ir ao Pará. Quinze dias de licença, passagens aéreas de ida e volta nas mãos e lá foi o Wagner”.

O retorno do amigo

“Uma semana depois estava o nosso amigo de volta e nós o aguardando no aeroporto. A primeira coisa que disse quando nos viu foi: não volto naquele maldito lugar nem por todo o ouro do mundo! Foi ele contar que em Altamira precisou contratar um barco e barqueiro para leva-lo até o local do trabalho e demorou duas noites e dois dias subindo o rio Xingu para chegar. O local era de mata densa, muito fechado e só conseguia adentrar abrindo caminho com facão. Muitos mosquitos palha, piuns e mutucas. E o pior, muitas cobras! O Wagner tinha medo de cobra até em fotografia! Assim, o cavalo arreado passou e foi embora. O pior foi saber que um parente do Wagner aceitou o desafio, foi para o Pará e derrubou a floresta. Voltou dois anos depois muito rico!”

O cunhado do pai

Um certo dia, ao conversar por telefone com o pai dele, que estava morando na Bahia, Seu Jeonias disse que tinha um cunhado (irmão da sua terceira esposa) no estado do Pará que era um grande empresário, dono de um posto de combustíveis e de uma loja de Auto Peças, e estava precisando de uma pessoa de confiança para gerenciar alguns dos seus negócios. “E por um acaso, este cunhado estava visitando os parentes e estava hospedado na casa do meu pai, que colocou o cunhado para falar comigo por telefone. Conversa boa, o cara muito falante e garantindo que precisava de mim junto dele no Pará. Perguntei qual o salário? respondeu 50% do lucro! Todo dezembro fazemos o balanço e o lucro será rachado no meio! Pensei comigo: será que é o cavalo arreado passando de novo na minha frente?! Desta vez eu monto em você!”.

Chegada a Parauapebas

E Jeovanis montou mesmo no cavalo que estava passando arreado em sua frente.

“Pedi demissão, vendi meu fusca, comprei uma Pampa e ganhei a estrada. Destino: Vila do Rio Verde no km-66 da PA-275, também chamado de povoado de Parauapebas, no município de Marabá, no estado do Pará. E dia 16 de setembro de 1984 cheguei num vilarejo meio esquisito, entrei numa rua chamada de JK, primeira a direita entrei na rua Araguaia e parei na esquina com a rua Curió (hoje rua do Comercio). Desci e procurei informações com um rapaz que estava passando. Este rapaz era o Avelar, dono da sorveteria Santo Antônio, na rua do Comercio, que tornou-se um grande amigo meu. 

A primeira impressão do Rio verde foi péssima. Só casas de madeira, ruas empoeiradas e o pior: gente com revólveres e punhais na cintura na maior tranquilidade. Passaram dois sujeitos por mim levando duas cartucheiras cruzadas no peito fazendo um “X”, um rifle não, dois revólveres, um na cintura e outro num coldre amarrado na coxa. Isso me lembrou dos filmes de bang-bang a “la italiana” com Gulianno Gemma & cia. E me perguntei, onde foi que vim amarrar minha égua? Confesso que fiquei assustado. Só não voltei pra São Paulo por uma questão de honra. Não podia me acovardar igual ao Wagner, com medo cobras”.

Jiovanis (único sem uniforme e calça jeans) no 4 Alfa no Salobo, em 1987, na soltura de uma onça-pintada capturada próximo ao Núcleo Urbano de Carajás

 

O Baiano

Já instalado no povoado de Parauapebas, faltava encontrar o “Baiano”, cunhado  do pai dele, e começar o trabalho que prometia ser a sua independência financeira. Segundo Jeovanis, o “Baiano” era um ex-policial aposentado que afirmava que ali era o lugar de ganhar dinheiro, bastava ser esperto. “Fui conhecer os negócios dele e mais uma decepção pra mim. Fui conhecer um posto. Pensei que era um posto de combustível.  Mas não, era uma rampa de pedras para a subida de carro, uma cisterna do lado com uma bomba d’água. Ou seja, um lavador muito rústico. E o Auto peças? Não tinha. Tinha apenas um barraco de madeira, mal construído e precisando de reforma urgente. E de peças só algumas peças usadas para serem vendidas. Mesmo assim, começamos a reformar o barraco, eu e ele. Nunca tinha usado um serrote e martelo, mas tive que aprender. Resultado, reformamos o barraco e o “Baiano” registrou uma empresa com o nome de Auto Peças Fabiano (Hoje Fabiano Acessórios, ao lado do quartel da Polícia Militar) e eu tinha uma participação de 10% da empresa”, disse ele.

Mudança de destino

 Nesse período aconteceu um fato que iria mudar o destino de Jeovanis, o nosso homenageado. De acordo com seu relato, o “Baiano” pretendia ser delegado do Rio Verde. E um certo dia, numa reunião da Associação dos Moradores do Rio Verde, a população decidiu em votação que o “Baiano” seria o novo delegado a partir do dia seguinte.  Detalhe: existia um delegado no Rio Verde nomeado por Marabá, mas a Associação queria era o “Baiano”.

“O pessoal aproveitou que o delegado titular estava viajando, foi até a delegacia e pregou um bilhete na porta dizendo quem era o novo delegado a partir do dia seguinte.  Quando o delegado titular voltou no final do dia, gritou no meio da rua Curió que o “Baiano” não iria assumir a delegacia porque iria matá-lo antes do dia amanhecer. E passou a caçá-lo pela vila. O “Baiano” morava na rua Curió, num quarto no fundo de um imóvel seu, que na frente era uma loja de calçados, ao de lado um bar. O delegado com dois “bate paus” (era o apelido dos ajudantes), que invadiram o quarto do “Baiano”, o bar e a loja de revólveres na mão, chutando e quebrando tudo a procura dele. Por pura sorte não o encontraram. Eu escondi o  “Baiano” no meio de 100 caixas de cachaça 51 que ficavam num pequeno depósito no fundo do bar.  Abri um buraco no meio das caixas, coloquei o “Baiano” dentro e fechei com as caixas de pinga.  Os caçadores passaram umas três vezes ao lado das caixas e não desconfiaram que o “Baiano” estava a um metro deles. O “Baiano” passou a noite e o dia seguinte escondido no meio das  caixas. Na madrugada seguinte, consegui o taxi do Baixinho (o Rio Verde só tinha dois taxis à época) que estacionou na rua JK e o “Baiano” deixou o esconderijo e foi arrastando pelo meio do capim até o taxi, que deu fuga pra ele até Marabá e de lá tomou rumo ignorado. O “Baiano” ficou quatro meses sumido”.

Carajás

Jeovanis de Oliveira disse que com essa situação, teve que mudar os meus planos e foi procurar emprego na Serra dos Carajás, onde a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) estava implantando o projeto ferro Carajás. Ele conseguiu emprego em uma empresa que estava abastecendo os lagos do Parque Natural de Carajás, que estava finalizando a sua construção e prestes a ser inaugurado.

Bairro Cidade Nova quando o Jeovanis chegou a Parauapebas

 

“Nos primeiros dias de trabalho, flagrei uma Kombi atropelando um quati na rodovia.  Atropelou e foi embora. Parei o caminhão e fui socorrer o animal. Ele estava vivo, mas sagrando pela boca e em estado de choque. Enrolei o quati numa toalha e levei rapidamente para o Hospital Veterinário do Parque Zoobotânico. Sabia que o Parque já estava recebendo os primeiros animais preparando-se para a sua inauguração e que já tinha biólogos e veterinários de serviço no local. A minha surpresa e admiração foi enorme quando entreguei o animal para o Wolmar (hoje meu amigo, mentor, professor e mestre) Diretor do Parque. Ele e a equipe deixaram a mesa onde estavam almoçando e correram todos para atender o quati. Nunca vi tanta dedicação e profissionalismo no cuidado com um animal. Aquilo mexeu comigo e tive a certeza que aquele mundo era o que queria pra mim. Eu precisava fazer parte dele”.

Parque Zoobotânico

No dia 16 de novembro 1984 Jeovanis foi convidado e contratado para trabalhar no Parque Natural de Carajás (hoje denominado Parque Zoobotânico Vale). Assim começou a sua história no Parque  Zoobotânico.

“Hoje, quase 37 anos depois, o trabalho continua e tenho a mesma vontade e dedicação de sempre.  Agradeço a Deus pela vida e por ter me dado saúde e me permitir viver neste paraíso chamado Parque Zoobotânico. Neste mundo os dias nunca são iguais, pois os animais são como crianças  que todos os dias nos presenteiam com coisas novas. E todos os dias aprendemos algo com eles”.

Jeovanis e uma onça pintada nascida no Parque Zoobotânico Vale

 

Família

“Nesses 37 anos de Parauapebas, coisas muito importantes aconteceram na minha vida, como por exemplo, o nascimento dos meus filhos, todos nascidos aqui em Parauapebas. (Jeovanis não casou oficialmente. Os filhos nasceram de três relacionamentos que ele teve no Pará).

∙ Juliana Morais de Oliveira Reitter

∙ Claudio Magno Souza de Oliveira

∙ Thaynara Silva Andrade de Oliveira

Tenho apenas uma filha casada, que me presenteou até o momento com duas netinhas lindas. O seu esposo é goiano e eles moram em Goiânia. Este genro é uma benção. É um filho que Deus me deu. São elas:

∙ Isabella Cristinne de Oliveira Reitter – 9 anos

∙ Geovanna Lara de Oliveira Reitter – 3 anos”.

 

O amor pelo Parque

“Outro fato importante são minhas atividades profissionais. O trabalho desenvolvido naquela Instituição é extremamente prazeroso. O principal pilar do Parque Zoobotânico é o conservacionismo. Portanto, a recuperação de animais amazônicos que sofreram maus tratos por ações do homem e a sua reintrodução na natureza não tem preço. A reprodução de animais do plantel e o fortalecimento de banco genéticos são motivos de alegrias e um certificado do trabalho bem feito.

O Parque Zoobotânico é pioneiro no estudo de comportamento e ecologia dos grandes felinos da Amazônia. De 1992 a 1997 realizamos um trabalho de pesquisas com onças-pintadas, com a assessoria do biólogo Peter Crawshaw/Ibama. Capturamos onças-pintadas, coletamos material genético e colocamos colar com rádios transmissores. O animal era solto no mesmo local da captura e a partir daí passamos a monitorar seus movimentos pelos sinais de rádio captados via terrestre e aéreo. Foram 5 anos de aprendizados e hoje temos know-how sobre o comportamentos dos grandes felinos no mosaico de Carajás.

Tem um ditado popular que diz que o homem precisa plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro para se sentir realizado. Sendo assim, estou realizado pois o Parque Zoobotânico me proporcionou as três coisas. Plantei centenas de árvores, tenho três filhos e junto com outros colegas, sou autor do livro “Aves de Carajás”. O Parque Zoobotânico publicou outros dois livros, “Borboletas de Carajás” e “Orquídeas de Carajás”. 

Presidentes e celebridades

“A vida no Parque Zoobotânico também é feita por acontecimentos marcantes. Por exemplo, as visitas de pessoas notórias e chefes-de-estado. Para estes visitantes, oferecemos a eles a oportunidade de plantar uma muda de árvore amazônica. Tem todo um ritual para este acontecimento. A cova pronta, muda no local, mesa com bacia com água para lavar as mãos, pá, enxada, regador, sabonetes e toalhas de mão, placa no local com o nome vulgar e científico da planta, nome da personalidade, data do plantio e pano com fita para o descerramento.  Algumas visitas de pessoas importantes que recebemos: 

∙ Raul Alfonsin – Presidente da Argentina

∙ Mario Soares – Presidente de Portugal

∙ José Sarney – Presidente do Brasil

∙ Fernando Collor de Mello – Presidente do Brasil

∙ Fernando Henrique Cardoso – Presidente do Brasil

∙ Princesa Diana e o Príncipe Charles – Inglaterra

∙ Ana Maria Braga – Apresentadora da Rede Globo

∙ Almir Gabriel – Governador do estado do Pará

Simão Jatene – Governador do estado do Pará

       Roupa Nova – Conjunto musical

∙ Roberta Miranda – Cantora

∙ Bernardo Rezende (Bernardinho) – Técnico da seleção de vôlei do Brasil ∙

∙ Roger Agnelli – Melhor Presidente da Vale”.

Parauapebas

“Parauapebas é a cidade que escolhi para viver. Sinto muito orgulho desde lugar, que de povoado pobre e feio, transformou-se numa cidade bonita, próspera e ainda com grande potencial de desenvolvimento. Parauapebas é conhecida nacionalmente pelas jazidas de minério de ferro do seu subsolo e pela arrecadação invejável de tributos. Enquanto houver minério, vai continuar crescendo. Mas já é tempo da população e as lideranças políticas começarem a se movimentar em busca de outras matrizes econômicas para a cidade. O setor de Ecoturismo está começando, mas pode crescer muito mais. O agronegócio pode crescer também. O nosso comércio é forte e tem potencial para melhoria. O problema logístico da cidade, pode ser resolvido com a ferrovia da Vale. Parcerias existem pra isso”. 

Emancipação

“Quanto ao processo de emancipação política da cidade, infelizmente não tive tempo para participar e ajudar. Mas votei no plebiscito, inclusive para a escolha do nome da cidade. Eu votei Carajás, mas ganhou o nome do rio que corta a cidade. Conheço pessoalmente a maioria dos nossos políticos e torço pelo sucesso de todos. Eles indo bem a cidade também vai bem e quem ganha é o povo!”.

Por ter chegado a Parauapebas em 1984, ter aproveitado as oportunidades que a cidade lhe ofereceu, por ter acreditado no potencial econômico do município, por ter amor pelos os animais e pela natureza e por ter recebido presidentes da República, um príncipe e uma princesa, artistas, celebridades no Parque Zoobotânico com toda simpatia do mundo, deixando claro que Parauapebas é uma cidade de gente hospitaleira, o paulista Jeovanis de Oliveira é o nosso homenageado de hoje no projeto “Entrevistas com Pioneiros”.

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Ei, Psiu! Já viu essas?

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