Mais de trinta dias se passaram e a aflição da dona Selma continua. A filha dela foi morta a tiros na saída de um evento em Canaã dos Carajás no dia 28 de outubro deste ano. Gabrielle Souza Mota de 25 anos estava acompanhada do “meio-irmão” Andrey Pereira Mota de 31. Os dois foram atingidos por disparos de arma de fogo quando saíam da ExpoCanaã, por volta de 4h30 da manhã.
De acordo com informações, os pneus do carro que Gabrielle e Andrey estavam, foram secos e estavam com sinais de cortes, que teriam sido feitos pelos criminosos. A hipótese é de que Gabrielle, Andrey e uma amiga dos irmãos, que também estava no carro, teriam sido vítimas, inicialmente, de um assalto. O celular de Gabrielle teria caído para baixo do banco do veículo quando ela foi alvejada pelos tiros, assim como o irmão. A amiga que estava no banco de trás, conseguiu fugir.
A polícia abriu um inquérito para investigar o caso que chamou a atenção pela crueldade e características mencionadas por testemunhas. Desde então, dona Selma, mãe de Gabrielle e tia de Andrey, diz que não tem obtido respostas em relação ao crime. Nesta semana, a mãe, sem alternativas, resolveu recorrer às redes sociais para clamar por justiça.
“Até hoje, faz trinta dias e tá um descaso total por que eles não me deram resposta nenhuma sobre o acaso do que aconteceu”, disse dona Selma em um vídeo gravado. “Minha filha era uma menina boa, trabalhadora, estudada. Ela não merecia o que fizeram com ela”, completou.
Gabrielle, era engenheira da mineradora Vale e deixou dois filhos pequenos. Andrey também trabalhava.
A equipe de reportagem solicitou posicionamento da Polícia Civil do Pará sobre o caso e segue aguardando respostas para fins de esclarecimento.
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Reportagem: Leonardo Chavez | Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar
