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Mesmo com desbloqueio da BR-155, proprietários de veículos enfrentam filas para abastecer em Parauapebas, vários postos não têm combustíveis

Na tarde desta quarta-feira (3), após mais de dois dias de manifestação e interdição da BR-155, principal rodovia de acesso entre os municípios de Parauapebas e Marabá, membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), entraram em negociação e liberaram a estrada, porém, o município de Parauapebas e outros da região estão sofrendo com a falta de combustíveis e vários outros tipos de produtos que ficaram impossibilitados de chegar nas cidades devido a manifestação.

Vários postos em Parauapebas estão fechados por falta de combustíveis, e os poucos que ainda contam com o produto, os proprietários de veículos precisam ter paciência para enfrentar enormes filas.

A manifestação

O trecho da rodovia BR-155 interditado há mais de dois dias, entre os municípios de Eldorado do Carajás e Marabá, foi liberado no início da tarde desta quarta-feira (3). Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), equipes de policiais estão controlando o fluxo de veículos.

A via foi bloqueada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), alegando que o Incra descumpriu um acordo firmado em agosto que previa melhoria nos acampamentos, estradas de acesso e créditos fundiários para os trabalhadores rurais. O mesmo trecho já havia sido bloqueado no último dia 19 de novembro em protesto pelo descumprimento.

Dezessete pacientes renais do município de Parauapebas não conseguiram chegar ao município de Marabá para o tratamento de hemodiálise na manhã de terça-feira (2), devido ao bloqueio na rodovia BR-155. Os pacientes procuraram a Secretaria de Saúde de Parauapebas para resolver a situação. Na noite de terça, o congestionamento chegou a ser de 5 km em cada lado da via.

O Incra informou que um grupo de representantes do MST está na sede do órgão em Marabá para outra rodada de negociações na tarde desta quarta. Segundo o Instituto, o movimento sinalizou que a liberação da via deve ser mantida, mas esta ação depende do avanço da negociação das pautas dos Sem Terra durante a reunião. Há indicativo de que algumas pautas serão cumpridas.

Reportagem: Bariloche Silva e G1-PA
Foto: Bariloche Silva – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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