Inquérito Civil foi instaurado para apurar omissões nos exercícios de 2022, 2023 e 2024, durante a administração anterior de Parauapebas
A transparência e a responsabilidade no uso dos recursos públicos voltaram ao centro do debate em Parauapebas, com a abertura de uma investigação pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) voltada à gestão da Secretaria Municipal de Turismo e do Conselho Municipal de Turismo durante o governo do ex-prefeito Darci Lermen.
O foco da apuração é a ausência de prestação de contas dos exercícios financeiros de 2022, 2023 e 2024. A iniciativa partiu do promotor de Justiça Alan Pierre Chaves Rocha, titular da 4ª Promotoria de Justiça de Parauapebas, que instaurou o Procedimento Preparatório de Inquérito Civil por meio da Portaria nº 0172/2025-MP/4PJ. O objetivo é verificar se houve omissão na gestão dos recursos públicos e, caso confirmada, responsabilizar os envolvidos conforme determina a legislação.
A prestação de contas é uma obrigação legal que garante à sociedade o direito de acompanhar como o dinheiro público está sendo utilizado. Quando esse processo é negligenciado, como no caso em questão, abre-se espaço para suspeitas de má gestão, desperdício ou até mesmo desvio de recursos, que poderiam ser direcionados ao fortalecimento do setor turístico e à melhoria da infraestrutura da cidade.
Segundo o Ministério Público, a investigação busca assegurar a correta aplicação dos recursos vinculados à pasta e ao conselho municipal, uma vez que o turismo é uma área estratégica para o desenvolvimento econômico e social do município.
A atuação do promotor Alan Pierre Chaves Rocha reforça o compromisso das instituições de controle com a boa governança e o combate à impunidade. A população de Parauapebas acompanha de perto os desdobramentos do caso, que pode se tornar um marco importante na defesa da transparência e na cobrança por gestões públicas mais eficientes e responsáveis.