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Ministério Público lança campanha de coleta seletiva e debate segurança de barragens

Membros e servidores do Ministério Público do Estado prestigiaram nesta 6ª feira (7) o lançamento da campanha interna de coletiva seletiva, desenvolvida pela comissão que integra o programa MP Sustentável. A campanha compreenderá uma série de ações com a finalidade de orientar e mobilizar membros, servidores, estagiários e terceirizados sobre a necessidade de dar a destinação adequada aos resíduos que o órgão produz e alertar para a importância de repensar hábitos diários que acabam contribuindo para aumentar o impacto no meio ambiente.

O lançamento ocorreu no auditório da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude, com a mesa de abertura composta pelo procurador-geral de Justiça, Gilberto Valente, subprocuradora-geral para área técnico-administrativa, Rosa Carvalho e coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente, José Godofredo Pires dos Santos.

O projeto piloto está sendo implementado no prédio sede do Ministério Público a partir desta 6ª feira. Já foram redimensionadas as quantidades de lixeiras que cada unidade terá na sala. As lixeiras passam agora a ser divididas em “seco” e “úmido”, cada uma coletando um tipo específico de resíduo.

No coletor seco devem ser descartados metal (grampeadores, grampos, clipes e latas), papel (jornal, papelão e impressos), plástico (copos descartáveis e garrafas), vidro (corretamente embalado) e embalagem cartonada.

No coletor úmido podem ser descartados os resíduos orgânicos (restos de comida), papel e caixas sujos de comida, filtros de café e sachês de sá.

Os contêneires do órgão também foram identificados para receberem os resíduos de acordo com sua especificidade: papelão e papel, plástico, metal e vidro.

O procurador-geral Gilberto Martins ressaltou em sua manifestação que um dos maiores desafios ambientais da sociedade é a destinação dos resíduos sólidos.

“Em relação ao programa de coleta que estamos lançando, ele pode servir como exemplo para que outros órgãos possam também adotar e replicar. A coleta seletiva é algo que todos nós temos que nos preocupar, pois a sua importância é muito grande para reduzir os impactos ambientais”.

E complementou, “o Ministério Público deve continuar firme na cobrança e fiscalização, para que que os gestores implementem medidas ambientais para preservar a natureza. Nossa meta para o futuro tem de ser um meio ambiente melhor do que aquele que recebemos quando crianças”.

O coordenador do Caoma, José Godofredo, ressaltou que a campanha para implementação da coleta seletiva é uma das ações do programa MP Sustentável, que vem sendo desenvolvido pela administração superior.

“Ele integra o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, para a Região Administrativa Belém I, lançado em fevereiro de 2019. Queremos com nosso programa de coleta seletiva dar o exemplo e, ao mesmo tempo, continuaremos cobrando e fiscalizando a questão ambiental junto à sociedade”.

Na avaliação da subprocuradora Rosa Carvalho, a campnha vem ao encontro da aspiração do Ministério Público na busca de um ente ministerial sustentável e com maior responsabilidade ambiental.

“Além dos benefícios que o processo de coleta traz para a sociedade, o lixo, considerado um problema, pode se tornar subproduto e produto de valor, diminuindo, consequentemente, os impactos ambientais da geração de resíduos e os custos de sua destinação”.

Após a abertura o promotor José Godofredo ministrou palestra sobre resíduos sólidos e a política nacional, destacou a importância de mudarmos os hábitos de consumo e do Ministério Público fazer o dever de casa.

“Com as campanhas sobre conscientização do uso das canecas em substituição aos descartáveis houve uma diminuição considerável na aquisição de copos.  Em 2018 observa-se essa redução na ordem de 88,42% em relação ao ano anterior”, frisou Godofredo.

Dados apontam que, por ano, são produzidas mais de 2 bilhões de toneladas de resíduos no mundo. De acordo com o organismo da ONU (ONUHabitat) 99% dos produtos que compramos são jogados fora dentro de seis meses. Para acomodar os 7,6 bilhões de moradores do mundo, suprir o uso de recursos e absorver o lixo gerado, seria necessário 70% de outro planeta Terra.

Monitoramento de barragens e feira de produtos orgânicos

Após o lançamento da campanha de coleta seletiva, foi realizada outra atividade da semana do meio ambiente 2019 organizada pelo Ministério Público do Estado do Pará.

Uma reunião interna coordenada pelo Caoma, com a participação de técnicos do Grupo de Apoio Técnico Interdisciplinar (Gati) debateu o monitoramento e segurança de barragens no Pará. Os promotores de Justiça José Godofredo e o geólogo do GAti, Wilson Oliveira, falaram sobre aspectos do tema e as barragens existentes no estado.

Paralelamente a essas duas atividades ocorreu no auditório do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional uma feira de produtos orgânicos aberta ao público em geral, com a comercialização de verduras, legumes e frutas livres de agrotóxicos.

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