Até o fechamento desta matéria, o Instituto Médico Legal (IML) ainda não tinha concluído o exame de necropsia para identificar as causas que levaram à morte Uoston Silva de Carvalho, 44 anos de idade, natural de Salvador (BA), funcionário da mineradora Vale.
Uoston Silva, que residia na Rua 82, Bairro Nova Carajás, em Parauapebas, morreu no início da madrugada desta quarta-feira (3) no interior de sua residência, que é monitorada 24 horas por câmeras.
Informações colhidas junto à polícia dão conta que meia hora antes da morte do trabalhador vizinhos foram acordados com gritos que saíam de dentro da casa onde se encontrava Uoston Silva, que morava sozinho e passou mau após ter supostamente misturado medicamento depressivo com cocaína.
Vizinhos de Uoston foram despertados com o mesmo em um suposto surto psicótico pedindo ajuda, pois estaria sendo perseguido por agentes do trânsito. “Eles vão me pegar! Eles vão me pegar!”, dizia Uoston Silva, aos gritos.
Segundo ainda a polícia, vizinhos ouviram barulho de vidro quebrando e em seguida a vitima ao pé do portão pelo lado de dentro tentando suspender para abri-lo. Em seguida, tudo ficou silêncio.
A Polícia Militar foi acionada e com ajuda dos moradores conseguiu abrir o portão, encontrando a vítima já sem vida caída na entrada, onde também é a garagem. Acionados, investigadores de Polícia Civil se dirigiram ao local com a informação de um suposto homicídio.
Ao averiguar a situação junto com um perito criminal do Instituto Renato Chaves, a polícia encontrou várias caixas de medicamentos para depressão e no sofá havia uma porção de cocaína, o que levantou a hipótese de que a vitima tenha sofrido um ataque fulminante ao misturar as drogas.
No corpo de Uoston Silva havia apenas um corte nas costas supostamente provocado por estilhaços da porta de vidro da sala, porém o corpo dele estava roxo, como tivesse sofrido ataque cardíaco.
