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Motorista de aplicativo procura a Delegacia para se defender de acusação

Francisco das Chagas Sousa Santos é motorista de aplicativo da empresa 99 e está sendo acusado por uma passageira de prenome Andressa, transportada pelo citado motorista no dia 11, terça-feira, em Parauapebas.

O acusado falou com a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar e afirmou tratar-se de um “mal entendido”. Ele conta que o destino inicial da passageira era a Rua Monteiro Lobato, Bairro Da Paz, porém, ainda em curso ela deu um telefonema para alguém que pediu que ela fosse para a VS-10. “Como essa via está interditada, tive que pegar um atalho pela Avenida Bom Jardim, no Bairro Guanabara, para chegar ao destino pedido. Porém, ela ligou de novo para a mesma pessoa que começou a me xingar e ameaçou que iria ao local para me matar. Apavorado saí do local para me livrar do cumprimento da ameaça”, conta Francisco das Chagas, lembrando ter deixado a passageira em um ponto de ônibus onde tinham várias pessoas, tendo, inclusive, dispensado o pagamento por não ter concluído a corrida.

A situação, conforme narrado por Francisco das Chagas, não terminou por aí, pois, sua imagem está sendo exposta nas redes sociais e sua família sofrendo ameaças de morte. Motivo que levou o motorista a procurar a 20ª Seccional de Polícia Civil para registrar ocorrência e, além de se resguardar, esclarecer a situação mal interpretada. “O único trabalho que tenho no momento é o aplicativo e ao fazer isso ela tirou toda a renda de minha casa. Peço que todos tenham compreensão e procurem saber a verdade”, conclui o motorista.

Francisco das Chagas é representado pelo advogado Antônio Araújo, que qualifica o caso como sendo um grande mal-entendido. “Todos são sabedores que aquela via realmente está interditada, o que se fez necessário o desvio de rota. E isso pode ter sido o motivo da passageira ter se apavorado”, explica Araújo, dizendo que será aberto processo de calúnia e difamação contra Andressa e a autora da postagem, Cristiane Pontes, que fez a publicação sem nenhum conhecimento do caso.
O advogado prevê ainda a possibilidade de indenização por danos morais, já que, por causa do boato, seu cliente tem deixado de trabalhar e assim, tem encontrado dificuldades para sustentar a família.

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