Não se sabe muito do ato de desinteligência no qual a condutora de um veículo usado no serviço de carona, na modalidade Uber, que acusa o condutor de um táxi de ter praticado um ato violento contra seu veículo.
Os nomes dos envolvidos não foram passados para a equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar, que na manhã desta segunda-feira (6), conversou Delegado de Polícia Civil José Aquino, responsável pelo caso.
De acordo com Aquino, a denunciante contou em depoimento na 20ª Seccional de Polícia Civil, que na noite de ontem, domingo (5), quando estava próximo ao Ginásio Poliesportivo, no bairro Beira Rio, em Parauapebas, local em que acontecia um show humorístico, o condutor de um táxi teria jogado uma pedra contra seu carro, quebrando assim o vidro traseiro do veículo.
O caso foi parar na delegacia e o acusado de ter jogado a pedra no carro cadastrado no Uber foi intimado.
Com base nos depoimentos, gerou-se um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), já encaminhado para o Fórum de Parauapebas, onde o juiz, após ouvir as partes e feito o devido julgamento, dará a sentença que neste caso é trabalho comunitário ou doação de cestas básicas.
Ainda de acordo com o Delegado José Aquino, o acusado nega a prática da qual é denunciado: Dano. Crime previsto no Artigo 163 do Código Penal Brasileiro (Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia). Se provada a culpa e condenado a pena pode ser detenção, de um a seis meses, ou multa.
Minutos depois que taxistas e a motorista do Uber se deslocaram até a Delegacia de Polícia Civil, vários mototaxistas e taxistas foram ao local acompanhar o caso de perto.
O taxista João Garcia, afirmou: “Nenhum de nós gostaríamos que isso viesse a acontecer. Entendemos que o pessoal do Uber também tem as suas contas a pagar, mas sabemos que esse serviço se trata de uma ação ilegal. É uma situação complicada e nós estamos aqui para pedir para as autoridades que coloquem um ponto final nisso”, relatou.
Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar