Com um concurso público realizado em 2016, quando 27.651 inscritos realizaram a avaliação, disputando apenas 500 vagas, o que corresponde a 55,32 pessoas disputando uma vaga para os cargos de investigador, escrivão e papiloscopista, foi realizada na manhã do último domingo (10), a cerimônia de formatura da Polícia Civil do Estado do Pará, ao qual, destinou 300 vagas para investigador, 180 para escrivão e 20 para papiloscopista.
Como apenas 475 candidatos obtiveram êxito, tendo concluídos todas as etapas do certame, incluindo o curso de formação, vindo a ser formar, ficaram assim distribuídas as vagas: Escrivão, 67; Papiloscopistas, 19; Investigador, 289.
Entre os investigadores formados nesta turma, está o ex-agente de trânsito de Parauapebas, que atuava no Departamento Municipal de Trânsito e Transportes (DMTT), Dhian Carlos Passos Borges; sendo ele, o único candidato ao cargo de investigador residente e domiciliado em Parauapebas há 12 anos, hoje especificamente no bairro Tropical I.
Segundo Dhian, entrar para a polícia era um sonho de infância e, principalmente, o desejo e o afago de bem servir a população carente, o que diz procurar fazer com sua formação em administração e a experiência adquirida como técnico administrativo da prefeitura de Açailândia-MA, Guarda Municipal de Belém e Agente de trânsito de Parauapebas. “Agora inicia uma nova etapa em minha vida, quando poderei servir aos cidadãos de bem como combatente do crime”, planeja Dhian, contando como certo que será lotado na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas.
Sobre a formação
Para os 500 aprovados, foram quatro meses de muita dedicação, período em que professores, instrutores e coordenadores se empenharam ao máximo na formação dos novos policiais civis do Pará. A Academia da Polícia Civil do Pará, localizada no Instituto de Ensino de Segurança do Pará (IESP), trabalha firme todos os dias para preparar os melhores profissionais de segurança pública do Estado.
Durante o curso de formação dos policias civis os candidatos aos cargos de escrivão investigador e papiloscopia contaram com aulas teóricas em sala de aula como: investigação criminal, direitos humanos, atendimento a público, atuação no combate ao crime organizado, língua brasileira de sinais, oratória e relacionamento com a imprensa e as mídias sociais.
Além das aulas teóricas, os candidatos tiveram treinamento de defesa pessoal, aprendendo as técnicas de defesa e ataque simulando situações que irão fazer parte da rotina policial como, por exemplo, condução de preso, imobilização, revista pessoal e táticas de luta. A direção defensiva de veículos policiais em operações de combate ao crime é fundamental, por tanto, os policiais civis precisaram passar por intensas instruções em aulas práticas de condução veicular.
Aos candidatos aos cargos de papiloscopia, profissional especializado da identificação humana, o curso foi voltado ao preparo técnico para auxiliar nas investigações visando a identificação de autores de crimes; foi o caso das aulas sobre perícia e fonográfica, onde os candidatos utilizam a tecnologia na produção dos chamados retratos falados de suspeitos de crimes; no treinamento de tiro policial conheceram em detalhe o funcionamento das armas usadas nas ações de combate ao crime e as técnicas para utilização do armamento com destreza, eficiência e responsabilidade.
Durante o curso, os candidatos puderam conhecer de perto o atendimento ao público nas delegacias de polícia e tiveram oportunidade de aprender mais sobre as atividades de polícia judiciária nos estágios supervisionados.
Mas o curso de formação de policiais civis, não se limitou ao trabalho de combate ao crime; os candidatos também desenvolveram atividades sociais voltadas à comunidade. No município de Marituba, doaram cestas de alimentos para a comunidade carente e participaram de uma ação de cidadania com emissão de documentos e palestras voltadas aos jovens.
Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar
