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Número de novos casos de HIV/AIDS se mantém estável durante a pandemia em Parauapebas

Milka Régia concedeu entrevista ao Portal Pebinha de Açúcar

“Mesmo no período de pandemia, iniciada em 2020, os números de casos de HIV e AIDS se mantiveram semelhantes em relação ao ano anterior, 2019”, explica Milka Régia, enfermeira do Centro de Testagem e Aconselhamento de Parauapebas (CTA), mensurando que em 2019 houveram 167 casos positivos de HIV/AIDS confirmados na unidade de Parauapebas.

Em 2020, o número manteve proximidade com do anterior, 164. E nos cinco primeiros meses de 2021, já chega a 83 o número de casos positivos.
Porém, nem todos os casos são de moradores de Parauapebas, pois, em busca de discrição, muitas pessoas residentes em outros municípios buscam testes e também tratamento no CTA de Parauapebas. Assim, em média, um terço dos testes positivos, tanto de HIV quanto de AIDS, é de usuários de outros municípios.

Em 2019, por exemplo, houveram 72 testes positivos de HIV em pessoas residentes em Parauapebas e 25 em pessoas de outros municípios. Já em 2020, houve 60 testes positivos de HIV em pessoas residentes em Parauapebas e 31 em pessoas de outros municípios.

Nos cinco primeiros meses deste ano, 2021, houveram 32 testes positivos de HIV em pessoas residentes em Parauapebas e 9 em pessoas de outros municípios. “Isso depende da procura por testagem. Quanto maior o número de testes, maior também será a probabilidade de detectar casos positivos. Não significando assim que aumentou o número de pessoas contaminadas pelo vírus, mas, sim, que foram descobertos a existência delas através do teste”, explica Milka Régia, afirmando que a única maneira de saber se a pessoa tem ou não o vírus ou a doença, é através de teste que é feito, gratuitamente, nas unidade de saúde do município e ainda no CTA.

Já os casos de AIDS não seguem a mesma matemática, sendo que em 2019 houveram 32 casos em pessoas residentes em Parauapebas e 28 em pessoas de outros municípios. Já em 2020 houveram 15 casos de AIDS em pessoas residentes em Parauapebas e 50 em pessoas de outros municípios.

Nos cinco primeiros meses deste ano, 2021, houveram 6 testes positivos de AIDS em pessoas residentes em Parauapebas e 27 em pessoas de outros municípios.

“Uma pessoa pode viver longos anos ou até uma vida longa sem que a doença desenvolva. Para isso, existem tratamentos adequados e gratuitos no CTA oferecidos por equipe de profissionais que vão de psicólogos, nutricionistas, enfermeiros e infectologistas. Basta a pessoa procurar o tratamento e assim manter baixa a carga viral”, orienta Milka Régia, contanto que com os medicamentos disponíveis é possível uma pessoa, soropositiva, fazer um teste e dar negativo para HIV.
Mas, a enfermeira alerta que, mesmo a pessoa estando com o HIV indetectável, não significa que não transmite para outra pessoa e que, mesmo assim, continua sendo necessário usar preservativo (camisinha) para não expor o parceiro ou parceira ao risco.

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