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Números de suicídios são preocupantes em Parauapebas

Quase 800 mil pessoas morrem por suicídio por ano no mundo; sendo a segunda principal causa de morte entre pessoas com 15 a 29 anos de idade. Há evidência que sugere que para cada pessoa que morre por suicídio, há muitas mais que tentam cometê-lo. Essa proporção varia muito entre países, região, sexo, idade e método.

Aproximadamente uma em cada seis pessoas que cometem suicídio deixam um bilhete que, às vezes, dá pistas para as razões para essa atitude. Os comportamentos suicidas geralmente resultam da interação de vários fatores.

Em Parauapebas, esses números são expressivos, depois de ter aumentado no comparativo entre os anos 2017 e 2018, quando havia aumentado de 9 para 39 casos; neste ano, 2019, nos primeiros 8 meses já aconteceram 25 casos.

Os suicídios consumados em Parauapebas são registrados em todas as faixas etárias, sendo que em 2017, os 9 casos ocorridos foram em pessoas menores de 34 anos de idade, sendo: 2 em pessoas de 10 a 14 anos; 3 casos em pessoas de 15 a 19 anos; e 5 casos em pessoas de 20 a 34 anos.

Já em 2018, houve grande crescente em todas as etárias, chegando à marca de 334%, elevando de 9 casos no ano anterior para 39 casos. Sendo 6 casos em pessoas de 10 a 14 anos de idade; 15 casos em pessoas de 15 a 19 anos de idade; 12 casos em pessoas de 20 a 34 anos de idade; e 6 casos em pessoas de 34 a 49 anos de idade.

Em 2019 os números de suicídio consumados apresentam estável em relação ao ano anterior, tendo ocorrido, como novidade, 1 caso em pessoa acima de 65 anos de idade. Em pessoas entre 10 e 14 anos de idade houve apenas 1 caso; em pessoas de 14 a 19 anos também caiu para 8 casos; em pessoas entre 20 e 34 anos de idade, registrou-se 10 casos consumados; enquanto que em pessoas entre 34 e 49 anos foram 5 os casos de suicídios.

Porém, de acordo com Vagner Dias Caldeira, psicólogo, supervisor da rede de atenção psicossocial, vários outros casos não são registrados pelas famílias como suicídio o que faz com que esses dados não reflitam a realidade estatística de suicídio no município.

Vagner Dias Caldeira, psicólogo, supervisor da rede de atenção psicossocial

 

Ainda de acordo com o psicólogo, hoje o município conta com uma rede complexa para atender às pessoas que estão com sofrimento psíquico, sendo que as UBS – Unidades de Saúde básicas de saúde disponibiliza de psicólogos para esse público tanto na zona urbana quanto na rural, onde todos os servidores são capacitados frequentemente para atender as pessoas com transtornos mentais. “A rede é dividida de acordo com o grau de sofrimento de cada pessoa; sendo que as que apresentem transtornos mais graves são atendidas pelo CAPS, enquanto que as leves e moderadas são atendidas nas UBS’s”, orienta Vagner Caldeira, contando que o CAPS já faz um trabalho há muito tempo com uma equipe experiente trazendo melhora para a saúde mental das pessoas que, ao melhorar o sofrimento para leve ou moderado voltar a serem acompanhados por psicólogos na UBS de seus respectivos bairros.

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