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Obras do presídio de Parauapebas na VS-10 estão em fase final

A colocação de portais e louças nos banheiros sinalizam que essa é a parte de acabamento. Assim, a CHR Engenharia e Construções, empresa responsável pela obra, planeja que no dia 15 deste mês, julho, deve fazer a entrega definitiva dos primeiros seis módulos, devendo os outros 10 módulos serem entregues no mês de agosto.

Trata-se das obras do presídio de Parauapebas que estão em fase de conclusão, cujo início da obra, data de 2012, tendo várias interrupções, porém, desta vez pactuada para ser entregue até o mês de agosto deste ano, 2019.

Mas, a conclusão e entrega da obra pronta não significa que o presídio, com espaço capacidade para 306 presos, comece a funcionar; pois, a partir daí, demanda a aquisição de mobiliário e a criação de estrutura funcional dotada de maior número de servidores e equipamentos. Motivo que não se prevê a inauguração desta unidade prisional.

A situação carcerária de Parauapebas é estável no que tange ao número de presos provisórios, que atualmente é de 98; porém, diversos sentenciados são removidos para os presídios de Marabá e Belém, o que torna mais difícil para os familiares visitar e prestar assistência durante o cumprimento da pena. “O acompanhamento da família é sim importante para a regeneração do preso, uma vez que o contato com a família contribui para que ele queira cumprir a pena e voltar para a sociedade”, explica Murilo Sousa, diretor da Carceragem do Rio Verde, dando por importante também o fim do translado de presos para outras cidades e a condução dos mesmos nos dias de audiências, júris populares ou julgamentos, o que demanda veículos, combustível e a disponibilidade de policiais.

 

O advogado Helder Igor, presidente do Conselho da Comunidade de Parauapebas, explica que outra dificuldade é a assistência jurídica, pois, quando o preso é transferido se tem a necessidade de contratar outro advogado que possa ficar mais próximo de onde cumpre a pena. “Prejuízo nem só para o preso, mas, também para o advogado que se vê impossibilitado de continuar a acompanhar o cliente”, explica Helder Igor, dando por importante que se dê melhores condições para o cumprimento da Lei de Execuções Penais (LEP); pois, segundo ele, ao descumprir as leis, o condenado perde apenas o direito à liberdade sendo necessário que se mantenha os demais.

O presídio de Parauapebas beneficiará também municípios vizinhos, como, por exemplo, Eldorado do Carajás, Curionópolis, Canaã dos Carajás e Sapucaia, por ficar mais próximo do que o de Marabá.

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