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Pacientes oncológicos de Parauapebas terão Casa de Apoio em Belém

Com o objetivo de debater de assuntos importantes para pacientes em tratamento de câncer, a diretoria do Instituto Vencendo o Câncer (IVECAN), se reuniu com o secretário municipal de Saúde de Parauapebas, José das Dores Couto, além dos vereadores Zacarias Marques e Joel Pedro.

Entre as diversas pautas, esteve a instalação de uma Casa de Apoio em Belém para hospedar pessoas em tratamento de câncer que precisam ir à capital, muitos deles todas as semanas, onde permanecem por vários dias. Ao todo são 120 pacientes de Parauapebas em tratamento de câncer que dependem de transporte e recursos do Tratamento Fora do Município (TFD), recurso considerado pequeno diante dos custos de alimentação e hospedagem.

Tudo o que foi apresentado pelos representantes do IVECAN ao secretário de Saúde, já está sendo providenciado, inclusive, a Casa de Apoio que, de acordo com o afirmado pelo prefeito Darci Lermen, em coletiva de imprensa ocorrida em dezembro de 2018, deverá ser inaugurada em março deste ano. “Não é apenas alugar uma casa. É preciso que se disponibilize alimentação e transporte com motorista para que os pacientes possam ir e vir dos hospitais. Além de um coordenador para que acompanhe todos os acontecimentos e serviços prestados ali”, explicou José das Dores Couto, dando a boa notícia de que uma casa será vistoriada para que, se atender os requisitos, seja locada e inicie a implantação com a instalação do mobiliário e a parte administrativa.

Quanto ao convênio de saúde em Parauapebas, Coutinho disse que também é um desejo do governo municipal, que segundo ele, já está abrindo processo licitatório para que o contrato possa ser efetuado dentro da regularidade. Com a contratação do serviço em Parauapebas, os exames para chegar ao diagnóstico e grande parte do tratamento poderão ser feitos aqui mesmo em Parauapebas, o que representa mais conforto para os pacientes e economia para os cofres públicos, que economizará com passagens para Belém e com os valores em TFD. “A acomodação dos pacientes em Belém por melhor que seja não é igual estar perto de seus familiares e em sua própria cidade. Por isso, entendemos a importância de que tenhamos aqui uma clínica disponível para o tratamento”, reconheceu Coutinho, dando por preocupação a atração de pacientes de outros municípios, o que acarretará o aumento nos gastos; situação que ele diz poder ser resolvida com o cadastramento dos pacientes domiciliados em Parauapebas.

“A gente sai muito animado desta reunião com a possibilidade de melhora no tratamento oncológico em Parauapebas. Entramos com várias dúvidas, mas, estamos saindo satisfeitos com o resultado”, resumiu Socorro Plácido, presidente do IVECAN, que também estará em Belém no dia 7 de março, quando, juntamente com representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Parauapebas (Semsa), avaliará a casa a ser adaptada para o atendimento dos pacientes de Parauapebas.

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