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Pacientes recuperados da Covid–19 são mais sensíveis à fumaça e fuligem produzidas pelas queimadas

Izac Miranda, Clínico Geral do Sistema Hapvida

Não são apenas as crianças suscetíveis aos males causados pela fumaça das queimadas. Pessoas de todas as idades, principalmente as que têm comorbidades, podem ter o quadro agravado; porém, para os que já testaram positivo para a Covid–19, a situação pode ser agravada.

“O Coronavírus somando-se à fuligem é pior. Pois, já temos população propensa a ter essa irritação pela inalação. Em Parauapebas, o número de de pessoas já contaminadas com a Covid-19 é alto, o vírus pode deixar sequelas que levam dias ou meses para ter a recuperação total. Então a fumaça faz com que essa inflamação pulmonar venha à tona deixando a pessoa, novamente, com franca dispneia, tendo que procurar o pronto atendimento para fazer alguma medida para retornar à normalidade”, explica Dr. Izac Miranda, Clínico Geral do Sistema Hapvida.

O médico afirma ainda que os idosos, fumantes e ex-fumantes também fazem parte do público para o qual requer mais cuidados neste período em que as queimadas são comuns, pois, são mais propensos a sentir a insalubridade da fumaça e da fuligem. “Toda a pessoa, com o envelhecimento, tem debilitação de todos os órgãos; e na questão pulmonar não é diferente”, admite Izac Miranda, detalhando que nesta fase é comum que desenvolvam gripes, resfriados e até pneumonia com mais frequência, que podem ser mais agradas com a presença da fumaça e fuligem.

Em pessoas de todas as idades, os efeitos da fumaça e fuligem produzidos por estas queimadas podem causar problemas de saúde como intoxicação, acidente vascular cerebral (AVC), desordens cardiovasculares, enfisema pulmonar, asma, conjuntivite, bronquite, irritação dos olhos e garganta, tosse, falta de ar, nariz entupido, vermelhidão e alergia na pele, além de contribuir para o efeito estufa e aumentar, ainda mais, os efeitos negativos provocados pela baixa umidade do ar nos períodos de seca. Se houver fuligem, soma-se ao seu potencial tóxico, o gasto de água (geralmente potável) para a limpeza.

Sobre o Sistema Hapvida – Com cerca de 6,4 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como o maior sistema de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, América, Promed e Ame, RN Saúde, além da operadora Hapvida. Atua com mais de 30 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 39 hospitais, 194 clínicas médicas, 42 prontos atendimentos, 177 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.

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