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Pais de bebê morta por ataque de Pitbull acusam Hospital Municipal de negligência

O jovem casal Marcelo da Silva Cruz, 23 e Meriely Pinto Avelino, 21 anos, pais da pequena Ketley Vitória da Silva Pinto, 3 meses, falecida na madrugada da última segunda-feira (02), acusam o Hospital Municipal de Parauapebas de negligência.

Marcelo Cruz relata que a sua filhinha de 3 meses e a adolescente de 17 anos, atacadas na tarde do último domingo (01), por um cachorro Pitbull, quando se encontravam numa casa do vizinho que reside ao lado da residência do casal situada na popular I Parauapebas (Pa), foram socorridas e levadas à emergência do Hospital Municipal, por volta das 19 horas, sendo atendida apenas às 20 horas.

Cruz conta que quando chegara, já encontrara o médico costurando a sua bebê, que chorava muito, enquanto dois enfermeiros a seguravam, momento em que ele comentara ao médico que a maneira como estavam tratando sua filha, não estava certo, ao que o profissional da saúde retrucara afirmando que aquele era o procedimento certo e continuou a sutura na pequena vítima. “Eu estranhei a forma como eles cuidaram da minha filha no hospital, não a examinou, ela engolia sangue e mandou minha mulher segurá-la de cabeça para baixo, porque ela engolia sangue e estava sem respiração, novamente questionei o procedimento e o médico me garantiu que minha filha não corria risco de morte, porque estava em suas mãos”, relata Cruz, acrescentando que terminada a sutura, a sua filhinha com a esposa foram encaminhadas à sala de medicação.

Ainda segundo Cruz quando sua filhinha foi colocada na sala de medicação com sua esposa, o médico pediu que ele deixasse a sala, porque apenas um acompanhante poderia ficar com a bebê, portanto ele foi à casa e por volta da 1 hora da madrugada da segunda-feira (02), recebera um telefonema de sua esposa chamando-o urgente ao hospital, porque o estado de saúde de sua Ketley se agravara. “Eu sei que o tratamento disponibilizado à minha filha não estava correto, qualquer um podia ver que o procedimento estava errado e ainda aplicaram morfina na minha pequena. E se não bastasse o laudo médico atesta que provavelmente a causa morte foi por insuficiência respiratória aguda, devido ou consequência trauma facial, mas se houve insuficiência respiratória, eu falava sobre isso todo tempo com o médico, mas ele garantiu que estava tudo bem, ainda acredito que se minha filha tivesse recebido o tratamento adequado ela ainda estaria viva”, protesta Cruz, solicitando uma providência de justiça pelas autoridades competentes quanto a negligência médica e ao perigo que representa o animal pitbull, aos moradores do bairro. “Assim como morreu a minha filha de 3 meses, outras crianças podem morrer se não tomarem uma providência, tem que se responsabilizar os profissionais da saúde de Parauapebas por negligência e o animal também tem que sair de circulação antes que façam mais vítimas fatais”, finaliza Cruz.

Reportagem: Juno Brasil

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