Um grupo de pais e mães de família protocolou no Ministério Público (MP), na última sexta-feira (26), em Parauapebas, um documento pedindo que o MP e a prefeitura reconheçam as escolas ou creches como atividade essencial, para poder deixar seus filhos enquanto trabalham fora de casa.
De acordo com as famílias, elas trabalham em serviço essencial, como laboratórios de análises clínicas, farmácias, hospitais e supermercados, e por isso precisam deixar os filhos amparados em lugar seguro, como as creches, por exemplo, mas elas se encontram fechadas, por ser consideradas como serviço não essencial neste período de pandemia.
Relatos dão conta que no ano passado houve um grande índice de casos de abusos cometidos contra menores em casa por seus responsáveis, porque a criança não tinha um local seguro para ficar enquanto seus pais trabalhavam.
Por não poderem deixar seus filhos em escolas ou creches, uma vez que estas estão fechadas, as mães de famílias dizem no ofício que muitas vezes estão recebendo falta ou até mesmo colocando o emprego em risco para ficar com as crianças, situação que as obrigam, muitas vezes, em deixar o filho na responsabilidade de vizinhos e conhecidos, o que não lhes dá a garantia da sua segurança plena.
