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Pará contabiliza 31 mortes de sexta a segunda

Desde a meia-noite de sexta-feira para sábado até as 20h desta segunda-feira, foram registrados no Estado do Pará 31 mortes violentas das mais variadas formas, que foram registradas nas delegacias e seccionais de norte a sul e de leste a oeste do Pará.

Somente na Região Metropolitana de Belém, foram contabilizados 16 homicídios, contando com quatro homens executados a bala de uma só vez, em uma chacina no bairro do 40 Horas, em Ananindeua.

A matança começou nas primeiras horas deste sábado (26) e o primeiro homicídio ocorreu em Marabá. Na sequência, durante a madrugada, foram registradas mortes em Castanhal durante uma trova de tiros de meliantes com a polícia. Em Portel, na ilha do Marajó, uma mulher identificada como Cleude matou a facadas o companheiro Clelson Duarte de Jesus.

Na tarde de sábado, a Seccional da Sacramenta registrou um baleamento que resultou na morte de um elemento identificado apenas como Robert, enquanto em Benevides duas equipes da Polícia Militar trombaram com assaltantes de uma van e na troca de tiros morreram Leonard Brenno Lima da Silva e Rairo Valbito Silva Cunha.

Na Seccional Urbana do Paar, foi registrada, na noite do sábado, a morte de Sérgio Maurício Macedo de Oliveira e, na última meia hora para a virada do domingo, em uma troca de tiros entre policiais da Divisão de Repreensão a Roubo a Banco e um bandido procurado, identificado como Luciney Cabral Correa, o “Neném”, este acabou morto. Além disso, a Divisão de Homicídios recebeu o registro da morte do empresário Willamo Matos Ataíde, executado com oito tiros dentro de uma marina no antigo Iate Clube.

O dia de domingo começava e a Seccional de Marituba registrava um homicídio na rua da Assembleia. Na sequência, em Altamira, registrava-se a morte de Junior Cardoso, 21 anos, e novamente Marituba fica na berlinda, com a morte de Reinaldo Mendes dos Santos.

Na manhã de domingo, na Delegacia de Dom Eliseu, a mãe registrou o assassinato do filho Cleone da Conceição Silva, de 23 anos, encontrado morto em um ramal daquele município, com um tiro na nuca. Em Parauapebas, Francisco de Assis Avelino, de 53 anos, foi executado a tiros, próximo de sua casa, quando dirigia seu carro.

Em Breves, um crime registrado como legitima defesa vitimou José Renildo Monteiro dos Santos, morto a bala por Orlando da Silva Moraes e um adolescente, vingando a morte de um familiar que era atribuído a José Renildo.

Em São Miguel do Guamá, o delegado Ronaldo Lopes registrou a morte de Jocivaldo Pereira Lima, que foi encontrado no bairro Nova Conquista com várias perfurações de tiros e de arma branca, e, fechando a noite, um registro de homicídio em Icoaraci.

Na segunda-feira não foi diferente: a matança continuou. Logo aos 19 primeiros minutos do dia, a Delegacia de Parauapebas registrava o homicídio de Raimundo Bezerra, conhecido como “Mundico”, que foi morto com várias facadas e pauladas na invasão do bairro Tropical II.

A madrugada corria e a Seccional Urbana da Cidade Nova registrava uma chacina no bairro do 40 Horas. Quatro rapazes, incluindo um adolescente de 17 anos, foram mortos no conjunto 40 Horas, em Ananindeua. O adolescente estava acompanhado do irmão, Patrick Oliveira de Souza, de 20 anos, de Rodolfo Loureiro dos Santos, de 20 anos, e de Wallace Menezes Jaques, de 18 anos.

Em Marituba, mais uma vítima. Desta vez, o registro foi feito na Delegacia de Decouville. Em Altamira, Alexsandra Sales Cornélio foi morta por enforcamento pelo companheiro dela, Fabiano Ferreira da Silva, que foi preso em flagrante.

Em Icoaraci, o delegado Arnaldo Mendes registrou o homicídio em que foi vitima Odinei dos Santos, fato ocorrido no bairro da Pratinha. Em Nova Esperança do Piriá, foi registrada a morte de Carlos Alberto Rodrigues, conhecido como “Beto”, enquanto no Bengui a Delegacia de Crimes Violentos, anexa ao Hospital Metropolitano, registrava a morte de uma pessoa sem identificação.

No município de Novo Progresso, foi registrada a morte de Vanilson Barbosa de Oliveira, de 35 anos, fato ocorrido no “Bar da Helena”, tendo como autor um elemento identificado pela alcunha de “Constante”.

Na Cidade Nova, o delegado Adelino Serra registrou a morte de Ernandes Cruz e, finalmente, em Santarém, durante uma intervenção policial, um elemento até agora sem identificação acabou morrendo durante a troca de tiros.

Reportagem: DOL

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