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PARAUAPEBAS 33 ANOS: Francisca Ciza: a filósofa maranhense que chegou a ser secretária de Educação e vereadora

Francisca Ciza como diretora da Escola Eduardo Angelim (sede)

Francisca Ciza Saraiva Pinheiro, nasceu em 4 de outubro de 1961, em Presidente Dutra, no Maranhão, e morou em Barra do Corda, no mesmo estado. Ela é filha de Naide Saraiva Pinheiro e Luiz Cândido Pinheiro, que eram comerciantes (donos de restaurante) e já faleceram lá mesmo no Maranhão. Os pais tiveram seis filhos: Maria José, José Raimundo, José Airton e Ana Rita Saraiva Pinheiro (já falecidos) e Francisca Ciza e Nilda Saraiva Pinheiro.

A menina Francisca teve uma infância tranquila e feliz em Barra do Corda. “Graças a Deus só tenho lembranças boas da minha infância e adolescência. Meus pais tinham restaurante no interior e eu e dois irmãos meus morávamos na cidade para que pudéssemos estudar”, disse ela.

Após muito trabalho e dedicação ao estudos, Francisca Ciza se formou em filosofia na cidade cearense de Sobral e fez pós-graduação em Administração Escolar, concluindo o curso em Marabá (PA).
Ainda jovem, ela foi para Tucuruí com um irmão que havia mudado para lá com a família dele. Na famosa cidade da importante hidrelétrica, conheceu o operador de máquinas Manoel Messias Teixeira Martins, atualmente aposentado e, em 1980, em sua cidade, Barra do Corda, que por coincidência é a terra dele também, se casam e tiveram dois filhos lá no Maranhão: Emanuel Kerson e Cícero Fabrício Pinheiro Martins. Em Parauapebas nasceram os filhos: Manuelton, Maurício e Marcelo Pinheiro. E depois vieram cinco netos: Eduarda Ciza, Alice Martins, Emanuel Kerson, Ana Cecília e João Pedro. Em Parauapebas, o casal se divorciou.
Francisca Ciza chegou a Parauapebas em 1984. “E como, na época, mesmo sendo um início, era uma terra de crescimento e oportunidades como até hoje ela continua sendo”, afirmou.

Francisca Ciza, os filhos e netos

 

Em que trabalhou em Parauapebas?

Em Parauapebas, no ano de 1986 comecei como professora na Escola Eduardo Angelim, e em 1988 fui vice-diretora e em 1990 tomei posse como diretora sede na mesma escola. Em 2000, fui diretora administrativa da Fundação Municipal de Educação de Parauapebas conhecida, como Fumep. Já exerci o cargo de secretária da Educação, exerci um mandato como vereadora e atualmente estou como secretária-adjunta da Semurb, a Secretaria de Urbanização.

Francisca Ciza como diretora da Escola Eduardo Angelim (sede)

 

Como foi sua participação no movimento de emancipação política e administrativa de Parauapebas?

Acompanhei de perto o movimento pela emancipação política e administrativa de Parauapebas, porém não participei diretamente, mas votei no plebiscito.

Como surgiu o seu envolvimento com a política e quantas eleições já disputou?

Desde a época do Faisal Salmen já recebia convite para ingressar na política e via que não era o momento, pois tinha outras prioridades, mesmo não me candidatando, no primeiro ano do candidato Faisal, que acabou sendo eleito, me filiei ao partido PSDB, porém sem interesse de candidatura. Disputei o cargo de vereadora pela primeira vez em 2012 e só na segunda disputa em 2016 que ganhei a eleição. Disputei como candidata a deputada federal 2018, mas não fui eleita.

Francisca Ciza em e evento com a então prefeita de Parauapebas, Bel Mesquita

 

Quais os momentos mais importantes da sua vida na cidade?

O marco em minha vida na cidade foi a experiência que obtive na Escola Eduardo Angelim e onde foi o início de uma jornada de sucesso para o meu crescimento profissional na cidade.

Em 1995, em cerimônia de formatura de turma da Escola Eduardo Angelim com a presença da diretora Francisca Ciza e professores

 

Quais as lembranças que a senhora tem de Parauapebas do passado?

De uma cidade rica por toda mineração, porém sem nenhuma estrutura para o nativo e para aqueles que vinham atrás de uma vida digna e melhor.

O que representa Parauapebas para a senhora?

Apesar de não ter nascido aqui, considero Parauapebas minha terra natal, onde criei e consegui formar meus 5 filhos e daqui não pretendo sair jamais. Parauapebas é minha segunda mãe e meu amparo, depois de Deus, claro.

O que pensa sobre o futuro de Parauapebas?

É uma cidade que tende a crescer. É uma terra de oportunidades para os nossos jovens e uma cidade que tem muitos projetos voltados para a população em geral. Aqui é a cidade que o emprego e renda se fazem presentes todos os dias, uma cidade com uma capacidade gigantesca para novas empresas e automaticamente o crescimento profissional só aumenta.

Como a senhora ver a questão do minério no município e o que deve ser feito para Parauapebas melhorar cada vez mais com os recursos dessa parte importante fatia da economia?

O minério é o grande fomento de toda cidade e com ele é que olhamos o crescimento da nossa jovem Parauapebas. Com estes recursos provenientes da mineração, o governo já faz boa distribuição para os projetos estruturais, socioeconômicos e sustentáveis. Com estes recursos o governo dispõe de vários cursos através de emendas para a formação de jovens e adultos para que todos tenham a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho ou até mesmo conquistar seu primeiro emprego. A prefeitura dispõe de projetos como o que Semurb executou recentemente, “Florindo o Mundo”, do qual tivemos muitas mulheres como jardineira e assim terem oportunidades de ter uma profissão e trabalho para executar e deixando nossa cidade mais bela e mais cheia de vida.

A diretora Francisca Ciza e alunos da Escola Eduardo Angelim

 

Por ter chegado à cidade em 1984, quatro anos antes da emancipação política e administrativa, por considerar Parauapebas uma cidade de oportunidades e ter amor pela a educação do município, Francisca Ciza é a nossa homenageada de hoje no projeto “Entrevistas com os Pioneiros.

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