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PARAUAPEBAS: CDL lança Carta Aberta pedindo à prefeitura que fechamento do comércio não seja prorrogado

Rua do Comércio é um dos principais núcleos comerciais de Parauapebas

Em Carta Aberta às autoridades, assinada nesta quinta-feira (25), o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Parauapebas, comerciante Euler Ronny dos Santos, aponta erros do governo municipal e pede que prefeitura não prorrogue o fechamento do comércio.

Segundo Euler dos Santos, o município errou no planejamento das ações para conter o avanço da pandemia na cidade, inclusive permitindo o fechamento do hospital de campanha, pois existia um imprescindível suporte à rede de saúde convencional.

Em determinado trecho da carta, o presidenta da CDL garante que a classe empresarial contribui muito para conter a expansão da covid-19 na comunidade, ao cumprir rigorosamente as medidas sanitárias de cuidados propostas pelas autoridades, “mas [o setor] está pagando o preço alto pela irresponsabilidade de pessoas e grupos que não respeitam as normas de isolamento social em conjunto com a falta da estrutura adequada para atendimento médico”, detalha Euler dos Santos, acrescentando reconhecer que a economia do município está alicerçada na mineração, na construção e nos serviços, atividades de grande concentração de mão de obra.

Segundo ainda a carta, além dos setores hoje considerados essenciais, uma grande quantidade de empresas amargou prejuízos ao longo de 2020, muitas, inclusive, fechando suas portas em definitivo (educação, creches, academias, restaurantes, lojas de presentes e variedades etc.) e outras estão à beira do colapso econômico por conta dessa nova obrigatoriedade de fechar as suas portas.

“Para evitar uma nova onda de desemprego e fechamento de empresas em nosso município, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Parauapebas requer junto ao prefeito de Parauapebas e ao Ministério Público que acatem nosso apelo no sentido de não prorrogarem o fechamento das empresas de comércio e serviços de nossa cidade”, apela o comerciante.

Por outro lado, a Carta Aberta da CDL garante que a classe empresarial de Parauapebas reitera seu compromisso de seguir à risca as medidas sanitárias propostas pelas autoridades, o que, aliás, vem fazendo desde o início da pandemia.

Euler dos Santos sugere que sejam endurecidas as medidas restritivas que evitem aglomeração, tais como proibição de consumo de bebidas e alimentos em espaços públicos, praças, calçadas e afins; toque de recolher após as 23 horas, suspensão das atividades ao ar livre, como caminhadas, quadras esportivas, parques e lagos; obrigação permanente no uso das máscaras de proteção, instalação de tendas nos bancos, correios, cartórios e demais locais atuais de aglomeração; e fiscalização para punir os infratores.

“É preciso ampliar a fiscalização, aumentar a quantidade de leitos hospitalares, intensificar a realização de testes e ter a certeza de que as pessoas infectadas cumpram a quarentena com a disciplina necessária”, sugere o documento.

Por fim, a Carta Aberta reforça que a CDL e demais entidades e associações parceiras lamentam profundamente as mortes provocadas pela pandemia e ressaltam que o fechamento dos estabelecimentos não é a saída mais viável, pois abala a economia e contribui pouco para o combate ao vírus. Pelo contrário: prejudica mais do que ajuda.

“Imunizar a população é uma medida emergencial e deve ser tratada como prioridade absoluta. Cabe aos governos federal, estadual e municipal atuarem com mais eficiência e agilidade para que a vacinação chegue o mais rápido possível a todos. Nossos setores produtivos precisam continuar em funcionamento, contribuindo para nossa sociedade com a responsabilidade e seriedade de sempre. Nossas empresas abertas salvam vidas”, finaliza a carta.

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