Parauapebas alcançou a meta estabelecida pelo governo federal com relação à extinção do lixão a céu aberto. Por meio da Política Nacional de Resíduos Sólidos foi estabelecido que até o dia 02 de agosto de 2014 todos os municípios deveriam encerrar com os lixões e Parauapebas conseguiu esse feito bem antes desse prazo.
No local funciona atualmente o aterro controlado. A área de 109 mil metros quadrados está com uma aparência bem diferente de dois anos atrás. A gestão municipal desenvolveu diversas ações para bater essa meta, entre elas a implantação de drenos para liberação e queima de gases, minimizando dessa forma os impactos ambientais, a cobertura e organização do espaço, definição de nova geometria da área e treinamento da equipe operacional.
E de acordo com o engenheiro civil Christian Rech, responsável técnico pelo aterro controlado, o local ficará com a aparência ainda melhor com a execução do Projeto de Encerramento do Aterro Controlado, que visa à revitalização da área e futura implantação de um parque ecológico.
Dentro desse projeto constam: a aquisição de drenos para canalizar o chorume (líquido proveniente do processo de putrefação dos resíduos orgânicos) e a implantação de centrais para seu tratamento; reforma do muro; cobertura com grama; aquisição de novas balanças, entre outras melhorias. A previsão é encerrar o aterro controlado no final de 2015.
Paralelo à estruturação do aterro controlado, a equipe de governo responsável por planejar as ações relacionadas aos resíduos sólidos em Parauapebas, também desenvolveu o projeto da Central de Tratamento de Resíduos (CTR), que possibilitará o reaproveitamento máximo de materiais.
“Além do projeto da CTR, estamos trabalhando também para desenvolver um plano de gestão integrada de resíduos, que dará as diretrizes e o ordenamento da limpeza urbana, contribuindo assim para a saúde pública e qualidade de vida da comunidade” destaca a bióloga e especialista em gestão ambiental e saúde pública, Bárbara Fechter, integrante dessa equipe de governo.
Central de Tratamento de Resíduos (CTR)
Localizada na VS 10, com uma área devidamente licenciada de 130 hectares, a CTR de Parauapebas deve ser referência na região. De acordo com o projeto, a central será composta por unidades de: triagem, compostagem, aterro sanitário, tratamento de resíduos de serviços hospitalares e da construção civil.
De acordo com Bárbara Fechter a construção da CTR está prevista para ocorrer no início de 2015, e no segundo semestre do referido ano um projeto piloto de coleta seletiva e reaproveitamento de materiais será executado. Com a central, indústrias de beneficiamentos de resíduos podem ser atraídas para Parauapebas.
Reportagem: Karine Gomes
Foto: Anderson Souza