Após a prisão do líder comunitário Jonas Conrado, denunciado por estar tentando extorquir famílias de presos na Operação “Filisteu”, o MPE (Ministério Público Estadual do Pará) se pronunciou sobre o caso através do Procurador de Justiça Nelson Medrado.
Medrado disse agora a pouco à nossa equipe de reportagens que tem gente tentando macular a imagem do Ministério Público. “É uma questão de honra para a instituição manter a integridade dos acusados e até da própria entidade. Sabemos que algumas pessoas tentaram tirar vantagens ilícitas das investigações”, diz medrado, detalhando que duas delas já foram presas, por esse motivo. Os acusados estavam vendendo possíveis facilidades e agora o MPE irá ouvi-las para saber o que e quem está por trás de tudo isso.
Medrado contou ainda que existe uma gravação no telefone de um dos acusados e preso, onde aparece uma falsa ligação entre um homem que se passa por ele propondo a negociação da liberdade de presos no dia 26 de maio. Mas a autoridade garante que não se trata de sua voz dizendo que o interlocutor por não ter conhecimento jurídico fala várias palavras sem sentido para o universo do direito. “Tudo será esclarecido e as pessoas envolvidas serão descobertas e punidas, podendo manter assim a lisura da operação e o bom nome do MPE”, garante Medrado.
Sobre a operação
A operação denominada “Filiesteu” desmontou esquema criminoso oriundo de fraudes em processos licitatórios e superfaturamento de terrenos desapropriados pela prefeitura de Parauapebas; emissão de notas fiscais frias e desvio de recursos públicos entre membros da Câmara Municipal e o comércio na região.
Três vereadores estão presos, sendo eles: Josineto Feitosa (SDD), Odilon Rocha (SDD) e José Arenes (PT), este último por porte ilegal de arma.
Reportagem: Francesco Costa – Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar
Foto: Bariloche Silva / Pebinha de Açúcar