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Parauapebas é a 7ª cidade do Pará em casos de dengue, zika e chikungunya

O Pará registrou 5.777 casos de dengue, 1.898 de zika e 253 de febre chikungunya entre 1° de janeiro e 29 de agosto deste ano, segundo o 12º Informe Epidemiológico de 2016 emitido pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), que mostra as ocorrências confirmadas das três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Dos municípios com maior ocorrência de dengue, Belém continua a liderar o ranking, com 537 casos confirmados. Em seguida aparecem Itaituba (535), Dom Eliseu (474), Alenquer (439), Oriximiná (298), Marabá (277), Parauapebas (224), Tucuruí (221), Pacajá (219) e Novo Progresso (182).

No período, não houve registro de mortes no estado em função dessas doenças. A Sespa continua orientando que as secretarias municipais de Saúde informem, no período de 24 horas, a ocorrência de casos graves e mortes que podem ter sido causadas pelas doenças transmitidas pelo Aedes.

Para a confirmação da causa da morte é necessária a investigação epidemiológica, com aplicação do Protocolo de Investigação de Óbito do Ministério da Saúde, que prevê exames específicos em laboratórios credenciados, como o Laboratório Central (Lacen) e o Instituto Evandro Chagas (IEC), preconizados pelo Programa Nacional de Controle da Dengue. O procedimento garante o correto encerramento de casos graves e óbitos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Monitoramento

As ações de combate à dengue são de competência dos municípios, que devem cumprir metas. Entre os procedimentos que devem ser feitos estão vistorias domiciliares por agentes de controle de endemias. Paralelamente, a Sespa diz ter feito o monitoramento dos 144 municípios que receberam o incentivo do Ministério da Saúde para vigilância, prevenção e controle da dengue, e orienta as prefeituras sobre o uso correto de inseticidas (larvicidas e adulticidas).

A secretaria também disse estar promovendo visitas técnicas aos municípios para assessoramento das ações do programa da dengue, além de apoiar a capacitação para o atendimento de casos de febre chikungunya e zika.

“Quando há necessidade, a Sespa faz o controle vetorial, como bloqueio de transmissão viral nas localidades, e articula ações com órgãos municipais de saneamento e limpeza urbana, tendo em vista a melhoria da coleta e destinação adequada de resíduos sólidos. Também são realizadas ações educativas e de mobilização, para incentivar a participação da população no controle da dengue”, diz informe no site da secretaria.

Sintomas

Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e provocam sintomas parecidos, como febre e dores musculares. Mas as doenças têm gravidades diferentes. A dengue é a mais perigosa, devido aos quatro sorotipos diferentes do vírus, causando febre repentina, dores musculares, falta de ar e indisposição. A forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte.

A chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores podem permanecer por meses, e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras. Já a febre por zika apresenta sintomas que se limitam a, no máximo, sete dias.

Mesmo com o período de estiagem a região, quando há menor volume de chuvas, a população deve continuar combatendo possíveis criadouros do mosquito. Em caso de dificuldade, as pessoas devem acionar os programas municipais de controle da dengue mantidos pelas prefeituras. As equipes de profissionais capacitados visitam as casas para inspecionar possíveis locais que sirvam de criadouro para o mosquito, com o objetivo de eliminar os focos e orientar os moradores quanto à prevenção e controle do Aedes aegypti.

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