Nem precisa plural: o Pará continua a inflar naturalmente. Está a maior loucura nas estatísticas demográficas relacionadas à natalidade. Mesmo com as mudanças verificadas na composição da família brasileira e na pirâmide etária durante os períodos intercensitários, notadamente em termos numéricos, o paraense não para de procriar e gerar descendentes.
Em razão disso, e tendo em vista que daqui a dois meses o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai divulgar o estudo “Estatísticas do Registro Civil 2016”, a fanpage “Meu Parazão” solta agora, de forma inédita, o mais recente levantamento do instituto relacionado aos nascimentos registrados em 2015.
No Brasil, nascem por ano mais novinhos (1,51 milhão) que novinhas (1,44 milhão). Por outro lado, eles (em quaisquer faixas etárias) morrem mais “fácil” que elas, que, inclusive, têm expectativa de vida maior. Aqui no Pará, nascem em média 69,9 mil meninos e 63,6 mil meninas todo ano.
Belém é o município paraense com o maior número de nascimentos totais: 20.680. Já Bannach, com apenas 21 por ano, é o lanterninha, acompanhado por Cumaru do Norte, com 66, e São João da Ponta, com 77. Canaã dos Carajás e Altamira, por terem enfrentado pico de obras — o primeiro, pelo projeto mineral S11D, da multinacional Vale; o segundo, pela Hidrelétrica de Belo Monte, do Governo Federal — em 2015, apresentam as mais elevadas taxas de crescimento demográfico relacionadas à natalidade. Para o componente migração, os resultados só serão conhecidos por meio do Censo 2020.
GÊMEOS
No Pará, nascem por ano, em média, 1.894 gêmeos e 35 trigêmeos ou mais. Belém (373), Santarém (87), Marabá (72), Ananindeua (68), Parauapebas (60), Castanhal (56), Abaetetuba (52), Altamira (43), Paragominas (40) e Bragança (37) lideram os registros de gêmeos por parto. A mulherada é guerreira!
Reportagem: André Santos / Meu Parazão