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Parauapebas fecha semestre com 102 casos positivos de HIV/AIDS

Foto: Anderson Souza

As unidades de Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) são serviços de saúde que, articulados aos demais serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), representam uma estratégia importante na promoção da equidade de acesso ao aconselhamento e ao diagnóstico do HIV, das hepatites B e C e da sífilis. É nos CTA’s que as pessoas buscam testes e/ou tratamento podendo fazê-lo em outros municípios, não necessariamente obrigados a serem atendidos em seu município de residência.

“Muitas pessoas buscam, principalmente, o tratamento em outros municípios pela discrição, já que ainda há muito preconceito, tanto em si tratando de convívio, como também na hora da contratação trabalhista”, explica Milka Régia, enfermeira na unidade do CTA em Parauapebas, onde de acordo com relatórios, 11 pessoas de outros municípios testaram positivo para HIV, sendo quatro delas gestantes; e outras 34, também de outros municípios, evoluíram para AIDS. Entre os casos positivos de HIV/AIDS de outros municípios estão 3 crianças.

O número de pessoas residentes em Parauapebas que testaram positivo para HIV, no primeiro semestre deste ano, foi de 39, sendo 4 delas gestantes, já os casos de AIDS, em pessoas com domicílio em Parauapebas, foram 7. Entre os casos positivos de HIV/AIDS de outros municípios não houve confirmação em crianças.

No detalhamento de cada mês, maio foi o que mais registrou casos positivos de HIV em pessoas domiciliadas em Parauapebas, com 13 registros. Seguido na ordem decrescentes de 7 casos em abril, 6 casos em junho, 6 casos em março, 4 casos em fevereiro e 3 casos em janeiro, totalizando 39 casos positivos de HIV.

Os quatro casos de HIV registrados em gestantes residentes em Parauapebas, 2 foram no mês de maio, 1 em junho e outro em abril.
Em pessoas residentes em outros municípios, também em ordem decrescente, foram registrados em maio e março respectivamente, 3 casos de HIV; dois casos em junho; e nos demais apenas 1 caso em cada um, totalizando 11 casos positivos de HIV.

Os quatro casos de HIV registrados em gestantes residentes em outros municípios, 2 foram no mês de fevereiro, 1 em maio e outro em junho.
No detalhamento de cada mês, janeiro e abril foram os meses em que mais registraram casos AIDS em pessoas domiciliadas em Parauapebas, com 2 casos em cada um. Em fevereiro, março e junho foram registrados 1 caso em cada um dos meses; já em maio nenhum caso foi confirmado. Totalizando 7 casos positivos de AIDS.

Em pessoas residentes em outros municípios, também ordem em decrescente, foram registrados em junho e maio, respectivamente, 7 casos de AIDS; 6 casos em março; janeiro e fevereiro tiveram 5 casos cada um; e 4 casos em abril. Totalizando 34 casos positivos de AIDS.

Por gênero notou-se que os casos de HIV foram mais presentes nos homens, 42 ao todo, com apenas 9 em mulheres. Os casos de AIDS também são mais números nos homens, sendo que neste primeiro semestre de 2021 foram registrados 30 casos; com apenas 10 casos em mulheres.

A soma total de mulheres contaminadas com HIV/AIDS neste primeiro semestre totaliza 19, sendo que 8 delas são gestantes. “A descoberta se dá por ser um exame obrigatório e ofertado já na primeira consulta do pré-natal. O que não significa que não haja um número muito maior de mulheres infectadas; o que só poderá ser confirmado com o teste que é oferecido no CTA e nas UBS’s”, explica Milka, mensurando que, a soma total de pessoas infectadas com HIV/AIDS neste primeiro semestre é de 102 casos.

Milka Régia concedeu entrevista ao Portal Pebinha de Açúcar

 

Mas, na avaliação da enfermeira, esse número não significa que haja apenas essas pessoas vivendo com HIV/AIDS, mas, que essas são as que foram confirmadas através de testes, podendo todos que quiserem procuram uma unidade do CTA ou uma UBS – Unidade Básica de Saúde para fazer o teste e, dando positivo, iniciar o tratamento, que é gratuito, no CTA.

Tratamento – No Brasil, todas as pessoas diagnosticadas com HIV recebem tratamento gratuito pelo Sistema Único de Saúde. O tratamento traz vários benefícios: diminui as complicações relacionadas às infecções pelo HIV, reduz a transmissão do vírus, melhora a qualidade de vida da pessoa e diminui a mortalidade.

Faça o teste de HIV regularmente e, se o resultado for positivo, inicie o tratamento o mais rápido possível. Procure um profissional de saúde e informe-se sobre as maneiras de prevenção e tratamento do HIV.

Tratamento como prevenção – O tratamento também tem a finalidade de prevenir a transmissão do HIV. Isso porque os medicamentos antirretrovirais reduzem a quantidade de vírus circulante no corpo da pessoa vivendo com HIV, fazendo com que esta alcance a chamada “carga viral indetectável”. Pessoas que vivem com HIV com carga viral indetectável têm uma possibilidade insignificante de transmitir o vírus para outra pessoa em relações sexuais desprotegidas.

Adesão ao tratamento – O uso regular e correto dos medicamentos antirretrovirais melhora a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduz o número de internações e infecções por doenças oportunistas. Além disso, é importante seguir as recomendações médicas, comparecer às consultas, manter uma boa alimentação e praticar exercícios físicos.

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Ei, Psiu! Já viu essas?

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