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Parauapebas lança projeto pioneiro para capacitar profissionais no combate à violência doméstica

“Mãos Empenhadas” reúne Ministério Público, APEFE e especialistas para fortalecer a rede de proteção às mulheres

Com o objetivo de transformar profissionais e estudantes em agentes ativos no enfrentamento à violência doméstica e de gênero, a 7ª Promotoria de Justiça de Parauapebas deu início, no último sábado (9), ao projeto Mãos Empenhadas. A ação é fruto de uma parceria com a Associação dos Profissionais de Educação Física e Esportistas de Parauapebas (APEFE) e chega como mais uma estratégia para ampliar a rede de proteção às mulheres no município.

Voltado para profissionais e estudantes das áreas de educação física, fisioterapia e estética, o projeto aposta no contato direto e frequente que esses trabalhadores têm com clientes e pacientes para identificar sinais que muitas vezes passam despercebidos, como alterações de humor, comportamento retraído, apatia ou até lesões físicas.

A cerimônia de abertura contou com a presença da promotora de Justiça Magdalena Torres Teixeira Jaguar, idealizadora da iniciativa, que ressaltou a importância de capacitar diferentes segmentos para detectar e agir diante de casos de violência. Também participaram a delegada da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), Jullya Gabryella Oliveira Santos, que apresentou o funcionamento da unidade e o processo de aplicação de medidas protetivas; e a psicóloga e psicanalista Cláudia Rezende, que trouxe reflexões sobre as consequências físicas e emocionais enfrentadas pelas vítimas. Representando a APEFE, esteve presente Rafaela Valeriano Lacerda.

Todo o material utilizado no curso — incluindo vídeos, folders, slides e certificados — foi produzido por estagiários da 7ª Promotoria, sob a supervisão da promotora Magdalena Jaguar e do analista Cléber Ailson Fernandes de Lima.

O lançamento do “Mãos Empenhadas” foi realizado estrategicamente durante o Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização e combate à violência contra a mulher, quando a Lei Maria da Penha completa 19 anos. A programação prevê outras palestras e capacitações ao longo do mês, com o envolvimento de órgãos como Ministério Público, Polícia Civil e Militar, Patrulha Maria da Penha, Casa Abrigo e Secretaria Municipal da Mulher.

Ao final do evento, os participantes receberam certificados e materiais informativos, encerrando um dia de aprendizado e integração em prol da defesa dos direitos das mulheres em Parauapebas.

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