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PARAUAPEBAS: Sintepp promove paralisação nas escolas municipais nesta quarta-feira (4)

Uma paralisação amplamente anunciada acontecerá nas escolas públicas municipais de Parauapebas, amanhã, quarta-feira (4). A equipe de reportagens do Portal Pebinha de Açúcar entrevistou com exclusividade o Coordenador da Subsede da entidade sindical em Parauapebas (SINTEPP – Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará), Rosemiro Laredo, e este falou dos motivos que levou a categoria deliberar, em assembleia, a paralisação. “Recebemos muitas denúncias em relação às estruturas das escolas”, afirmou Rosemiro, enumerando ser apenas um dos pontos, que culmina com a falta de materiais pedagógicos e didáticos.

O coordenador diz que as denúncias dão conta de que as salas de aula estão sem refrigeração necessária por causa dos defeitos nas centrais de ar que já são muito antigas, além da violência no interior das escolas promovidas por assaltantes que invadem os prédios públicos e tocam o terror levando pertences de alunos e servidores.

A terceirização é outro problema denunciado pelo Sintepp, mensurando que a verba que está sendo usada no novo modelo de gestação ultrapassa 50%, valor que, segundo Rosemiro, foi utilizado no ano anterior, 2017, com todos os servidores da educação municipal. “Só a educação este ano vai abocanhar R$ 35 milhões, mesmo com um número reduzido de servidores como, por exemplo, vigias, merendeiras e ASG’s que agora trabalham com salário reduzido”, denuncia Rosemiro, notificando que isto causa transtornos nas escolas.

Há ainda vários resquícios da pauta do ano passado, um deles é a eleição direta para diretor das escolas municipais que até agora não aconteceu por causa do modelo escolhido pelo prefeito Darci Lermen que, para o Sintepp, é inadequado. Há ainda o acréscimo no valor da hora atividade que antes era pago 25% e, conforme negociado em 2017, o governo passaria a pagar a partir de janeiro deste ano 33% em cima da hora atividade.

Mas o ponto alto mesmo da paralisação é a abertura da mesa de negociação para discutir o reajuste salarial que deveria estar sendo pago desde o final de janeiro e até agora nem sequer foi discutido o novo valor. Esta será a segunda paralisação deste ano, já que no dia 8 de março foi feito o primeiro ato do ano com o objetivo de provocar o governo a abrir a mesa de negociações. “A paralisação daquele dia trouxe como resultado o desengavetamento do PCCR que já foi para a pauta da Câmara onde foi aprovado, porém ainda não foi sancionado”, comemora Rosemiro.

Caso não ocorra algo positivo com a paralisação, deve ser convocada assembleia, onde os servidores deliberarão se deflagram greve por tempo indeterminado. “A possibilidade de haver greve é real, mas torcemos para que o governo se posicione para que não seja necessário”, afirma Rosemiro.

Reportagem: Francesco Costa / Da Redação do Portal Pebinha de Açúcar

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